Desvalorização do peso argentino varia entre 3,1% e 4%, conforme pesquisa; dados oficiais serão divulgados em breve.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A economia argentina começa a dar sinais de estabilização sob a liderança do presidente Javier Milei, que assumiu com uma promessa de mudança radical. De acordo com uma pesquisa da Reuters, a inflação mensal do país atingiu seu nível mais baixo desde setembro de 2021, com a desvalorização do peso argentino variando entre 3,1% e 4%, e uma média de 3,5%.
Esses dados, ainda não oficiais, serão confirmados na próxima quinta-feira (10 de outubro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina (Indec). A análise foi realizada com a contribuição de 27 especialistas em economia, tanto argentinos quanto internacionais.
Embora a redução na inflação mensal seja um passo positivo, a taxa anual continua alta, chegando a 236,7% até agosto. Para o período de 2024, uma pesquisa do Banco Central argentino prevê uma desvalorização acumulada da moeda em 123,6%.
Milei, conhecido por suas críticas contundentes ao ex-presidente Alberto Fernández e ao ex-ministro da Economia, Sergio Massa, tem defendido medidas drásticas para conter a crise econômica. “Precisamos reduzir os gastos públicos e, se necessário, até mesmo fechar o Banco Central”, declarou Milei durante sua campanha, deixando claro que a estabilidade financeira do país é sua prioridade.
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