O Rio de Janeiro amanheceu em luto nesta semana após a confirmação da morte de duas crianças, vítimas de um crime brutal. Ythallo Raphael Tobias Rosa, de 6 anos, e Benjamin Rodrigues Ribeiro, de 7, foram mortos após consumirem um bombom contaminado com chumbinho. A tragédia aconteceu no bairro de Cavalcanti, na zona norte da cidade, e chocou a comunidade.
A perícia do Instituto Médico Legal (IML) confirmou a presença de terbufós, um agrotóxico altamente tóxico, no doce. A substância foi encontrada em amostras de sangue e conteúdo estomacal das crianças, além de seus produtos de degradação e metabolização. Um laudo preliminar já havia apontado a presença de “grânulos de cor amarronzada” no corpo de uma das crianças, reforçando a suspeita de envenenamento.
Segundo testemunhas, uma mulher, ainda não identificada, ofereceu o bombom para as crianças próximo à escola onde elas estudavam. Ythallo passou mal após comer o doce e morreu no mesmo dia na UPA de Del Castilho. Benjamin, que também consumiu o bombom, ficou dez dias internado na mesma unidade e teve a morte confirmada na quarta-feira (9), após sofrer morte encefálica.
A polícia investiga a identidade da mulher, que se tornou a principal suspeita do crime. Um primo de Ythallo, de 12 anos, que também foi abordado pela mulher, recusou o bombom e prestou depoimento à polícia. Ele afirmou nunca ter visto a mulher antes.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está à frente das investigações e realiza buscas e diligências para localizar a suspeita. A polícia pede a colaboração da população para qualquer informação que possa ajudar a elucidar o caso.
O corpo de Ythallo foi enterrado no cemitério de Inhaúma, na Zona Norte. O local do sepultamento de Benjamin não foi divulgado.
A tragédia gerou comoção e revolta na comunidade, que exige justiça pela morte das crianças. A polícia trabalha incansavelmente para encontrar a responsável por esse crime brutal e garantir que a justiça seja feita.
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