Um soldado do Exército dos EUA foi condenado a 14 anos de prisão por tentar auxiliar o Estado Islâmico (EI) em emboscadas contra tropas americanas
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um ex-soldado do Exército dos Estados Unidos, identificado como Cole Bridges, recebeu uma sentença de 14 anos de prisão por sua tentativa de colaborar com o Estado Islâmico (EI) em ações de emboscada contra as forças americanas no Oriente Médio. Aos 24 anos, ele foi formalmente acusado de fornecer apoio material a uma organização terrorista e de conspirar para assassinar militares dos EUA.
De acordo com o comunicado emitido pelo Departamento de Justiça, Bridges se alistou no Exército em 2019, servindo como batedor de cavalaria em Fort Stewart, na Geórgia. Sua jornada de radicalização, no entanto, começou antes disso, quando ele começou a consumir e disseminar propaganda jihadista na internet, manifestando apoio ao EI e à jihad através das redes sociais.
Em outubro de 2020, insatisfeito com sua experiência no Exército, Bridges estabeleceu contato com um agente infiltrado do FBI, que se passava por um simpatizante do EI com conexões no Oriente Médio. Durante essas interações, ele forneceu informações logísticas sobre as tropas americanas e ofereceu treinamento para realizar ataques, sugerindo alvos, incluindo a cidade de Nova York.
O comunicado detalha que Bridges também compartilhou manuais do Exército e forneceu diretrizes sobre táticas de combate, na crença de que essas informações seriam utilizadas em emboscadas contra soldados dos EUA.
Ele criou esquemas de manobras militares com o intuito de aumentar a eficácia dos ataques, instruindo sobre como reforçar acampamentos do EI com explosivos.
Em janeiro de 2021, ele gravou vídeos em que aparecia vestido com seu uniforme militar, posando diante de uma bandeira frequentemente associada ao EI e realizando gestos que demonstravam seu apoio ao grupo terrorista. Em um dos vídeos, ele utilizou um manipulador de voz para narrar um discurso de propaganda que glorificava as emboscadas contra as tropas americanas.
Depois de meses de investigação, Bridges foi preso, e em junho de 2023, ele se declarou culpado das acusações de terrorismo, resultando na sua condenação a 14 anos de prisão, seguidos por 10 anos de liberdade supervisionada. A investigação foi conduzida por uma coalizão de agências, incluindo o FBI, a Contrainteligência do Exército dos EUA e outras divisões de segurança nacional.
• Leia mais:
https://gnewsusa.com/2024/10/adolescente-desaparecida-por-20-anos-e-encontrada-em-freezer-nos-eua/

Faça um comentário