Paralisia cerebral é a deficiência mais comum na infância e conta com suporte multiprofissional no SUS

Rede pública de saúde oferece atendimento integrado, envolvendo fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e apoio psicológico para crianças e suas famílias.

Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

A paralisia cerebral (PC), condição neurológica mais comum na infância, afeta o desenvolvimento motor e postural das crianças, resultando em limitações que variam de leve a grave. Estima-se que, no Brasil, cerca de 2 a 3 casos ocorram a cada mil nascimentos, tornando-se um dos principais motivos de incapacidades motoras em jovens.

Para essas crianças e suas famílias, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um suporte essencial por meio de equipes multiprofissionais, compostas por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos. O atendimento é voltado para proporcionar uma melhor qualidade de vida, estimulando o desenvolvimento motor e cognitivo.

O tratamento de crianças com paralisia cerebral pelo SUS acontece de maneira integrada em centros especializados e nas redes de atenção básica à saúde, com foco na reabilitação e no desenvolvimento de habilidades funcionais. Programas como o de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência ampliam o acesso a tratamentos e reabilitação precoce, fundamentais para promover uma maior independência.

Além disso, o SUS também promove o acesso a órteses e próteses, essenciais para muitos pacientes, bem como ao transporte adequado para as famílias, garantindo que o cuidado seja contínuo e abrangente. O acompanhamento psicológico, tanto para as crianças quanto para seus familiares, é uma parte importante no processo de adaptação e enfrentamento das dificuldades associadas à paralisia cerebral.

Com o avanço de políticas públicas voltadas para a inclusão e reabilitação, o SUS segue sendo uma peça-chave no tratamento de crianças com paralisia cerebral, proporcionando uma rede de cuidados que impacta diretamente na melhoria da qualidade de vida desses pacientes.