Ministério da Saúde, sob comando de Nísia Trindade, perde 4,2 milhões de doses e deixa estados sem imunizantes suficientes contra Covid.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O governo Lula enfrenta uma onda de críticas após a confirmação de que 4,2 milhões de vacinas da farmacêutica Moderna, parte de um contrato de 12,5 milhões de doses, venceram sem serem utilizadas. A falha de gestão expõe problemas graves na condução do Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, e já afeta a disponibilidade de imunizantes para estados e municípios, especialmente para a vacinação infantil.
A compra das vacinas custou R$ 725 milhões, mas a distribuição foi lenta nos últimos meses, resultando na perda de um terço do lote. Embora a Moderna tenha se comprometido a trocar 3 milhões de doses até dezembro e já tenha recolhido 1,2 milhão para reposição com validade estendida até 2025, a falta de planejamento do governo deixou regiões desabastecidas no momento atual.

Em agosto, o Ministério tentou negociar com a farmacêutica a substituição das doses próximas ao vencimento, mas não conseguiu evitar o desperdício.
A situação é agravada pela postura do governo, que vinha criticando a gestão anterior de Jair Bolsonaro em meio a pandemia, mas agora enfrenta seus próprios desgastes ao falhar na logística e no abastecimento de vacinas, que deveria ser mais eficiente por não estar enfrentando uma pandemia mundial atualmente.
Com estados e municípios relatando escassez de imunizantes, a falha prejudica o andamento da campanha de vacinação e mostra uma falta de coordenação e planejamento estratégico, gerando pressão para que o governo atue rapidamente.
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