
Erradicação da Pólio está próxima, mas vacinação e conscientização global continuam essenciais.
Por Paloma de Sá| GNEWSUSA
Em 24 de outubro, o mundo celebra o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, uma data crucial na luta contra essa doença altamente contagiosa e incapacitante. A pólio, como é popularmente conhecida, afeta principalmente crianças menores de cinco anos, podendo causar paralisia irreversível e, em alguns casos, até a morte. Desde a criação da Iniciativa Global para a Erradicação da Pólio em 1988, o número de casos de poliomielite foi reduzido em mais de 99%, graças aos esforços conjuntos de organizações internacionais, governos e profissionais de saúde.
Atualmente, o vírus selvagem da pólio permanece endêmico em apenas dois países: Afeganistão e Paquistão. No entanto, surtos ocasionais em outras regiões reforçam a necessidade de continuar os programas de vacinação em massa e a vigilância global, especialmente em áreas com baixa cobertura vacinal. A vacinação oral contra a poliomielite (VOP) continua sendo a medida mais eficaz para proteger as crianças, sendo administrada gratuitamente em campanhas realizadas em todo o mundo.
O Rotary International, uma das principais organizações por trás dos esforços globais de erradicação da pólio, realiza campanhas de arrecadação de fundos e conscientização para garantir que a doença seja completamente erradicada. Desde o lançamento da campanha “End Polio Now”, milhões de voluntários em todo o mundo têm trabalhado incansavelmente para garantir que a poliomielite seja eliminada de uma vez por todas.
No Brasil, onde o último caso de pólio selvagem foi registrado em 1989, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação e da continuidade dos cuidados preventivos. Embora o país tenha sido certificado como livre da doença em 1994, especialistas alertam que a redução na cobertura vacinal nos últimos anos é um risco real para o reaparecimento da doença.
Neste Dia Mundial de Combate à Poliomielite, a mensagem é clara: a pólio pode ser erradicada, mas a luta ainda não terminou. Continuar com os esforços globais, garantir que cada criança seja vacinada e promover a conscientização sobre a importância da imunização são passos essenciais para garantir um futuro livre dessa doença devastadora.
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