
Profissional é atingido no meio de troca de tiros entre policiais e suspeitos em fuga; episódio reacende debate sobre segurança de motoristas em áreas de risco.
Por Ana Raquel |Gnewsusa
Um motorista de aplicativo foi baleado em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, durante uma perseguição policial que se transformou em tiroteio, envolvendo agentes de segurança e suspeitos em fuga. O incidente ocorreu na noite desta terça-feira 10 de novembro, enquanto o motorista circulava pelas ruas do bairro para realizar uma corrida.
Segundo relatos de testemunhas, a perseguição começou quando policiais avistaram um veículo com indivíduos em atitude suspeita e tentaram abordá-los. Os ocupantes do carro, no entanto, reagiram, acelerando e disparando contra os agentes para tentar escapar. A fuga foi marcada por momentos de tensão, com tiros sendo disparados em direção aos policiais.
No meio desse cenário caótico, o motorista de aplicativo, que passava pela área para buscar um passageiro, foi atingido por um tiro. Ele, que não tinha envolvimento com a situação, acabou vítima da violência urbana. Rapidamente, o motorista foi socorrido por populares que estavam próximos e levado para um hospital da região. Seu estado de saúde é considerado estável, mas ele permanece em observação para avaliação médica.
Esse episódio destaca um problema recorrente para motoristas de aplicativos que, ao circular por áreas perigosas, se tornam vulneráveis a confrontos entre policiais e criminosos. Em São Gonçalo e em diversas outras regiões do Rio de Janeiro, profissionais do transporte por aplicativo já manifestaram sua insegurança em operar em áreas de alto risco. Muitos relatam medo constante e relatam a falta de proteção que os expõe a situações extremas.
Após o ocorrido, a Polícia Militar reforçou a presença na região para tentar localizar os suspeitos que provocaram o confronto. As autoridades informaram que intensificarão as ações de segurança nas áreas de risco para minimizar a possibilidade de que civis fiquem em meio a trocas de tiros.
Este caso levanta novamente a necessidade de políticas de segurança pública que priorizem a proteção dos trabalhadores, especialmente os que atuam em áreas onde a violência é mais frequente.
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