Medida busca conter fluxos migratórios irregulares e combater o contrabando de migrantes.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
A ministra da Migração da Holanda, Marjolein Faber, anunciou nesta segunda-feira, 11 de novembro, que o país implementará um controle temporário em suas fronteiras terrestres com a União Europeia, com duração de seis meses, a partir de 9 de dezembro. A decisão visa melhorar a segurança e garantir a entrada apenas daqueles que atendem às exigências legais.
“É tempo de enfrentarmos a migração irregular e o contrabando de migrantes em termos concretos. É por isso que começaremos a reintroduzir os controles fronteiriços nos Países Baixos a partir do início de dezembro”, declarou a ministra em uma postagem na plataforma X.
Em uma nota oficial, o governo holandês reforçou que a medida se aplica a pessoas “que não reúnem condições para entrar ou permanecer nos Países Baixos”, sendo fundamentada em regulamentos europeus e acordos com países vizinhos como a Bélgica e a Alemanha. A Holanda, que compartilha fronteiras com ambos no Espaço Schengen, reconhece a importância de medidas que ofereçam maior controle e segurança aos seus cidadãos, sem comprometer as normas de cooperação europeia.
O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, também abordou o recente episódio de violência antissemita em Amsterdã, condenando veementemente os ataques contra torcedores do Maccabi Tel Aviv.
“Não há nada que possa justificar o que aconteceu em Amsterdã na noite de quinta para sexta-feira. Foi anti-semitismo não adulterado, violência antissemita não adulterada. Nós, como governo, rejeitamos isso incondicionalmente e devemos rejeitar isso incondicionalmente como país”, afirmou.
A ação do governo, que inclui um reforço das fronteiras e o combate à migração irregular, destaca o compromisso das autoridades em promover um ambiente mais seguro e controlado, enquanto protege os valores nacionais e o respeito às diversidades.
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