
Pesquisa destaca o papel imunológico e regenerativo da vitamina na pele.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Um estudo recente realizado por pesquisadores da Brown University e do Massachusetts College, nos Estados Unidos, trouxe novos insights sobre o impacto da vitamina D na psoríase, uma condição autoimune que afeta a pele. Os resultados indicam que essa vitamina pode reduzir a gravidade das lesões cutâneas e frear sua progressão ao modular a resposta imunológica e favorecer a regeneração celular.
Como a vitamina D atua contra a psoríase?
A psoríase é caracterizada pelo crescimento acelerado de células da pele causado por um erro do sistema imunológico. Segundo os pesquisadores, a vitamina D desempenha um papel crucial ao regular a divisão celular e controlar os processos inflamatórios associados à doença. Além disso, contribui para a elasticidade e cicatrização da pele, beneficiando especialmente os pacientes com psoríase moderada a grave.
Os cientistas avaliaram dados de mais de 40 mil participantes, coletados pela Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES), entre 2003 e 2014. Os resultados mostraram que indivíduos com baixos níveis de vitamina D apresentavam maior gravidade da doença, enquanto aqueles com níveis mais altos tinham áreas de lesões menores e menos severas.
O que isso significa para os pacientes?
Embora o uso de vitamina D mostre potencial, os especialistas alertam que a suplementação deve ser feita sob supervisão médica, pois o excesso pode causar efeitos adversos. Seu uso combinado, tanto tópico quanto oral, já é adotado em alguns tratamentos dermatológicos e pode complementar outras terapias para a psoríase.
O estudo reforça a importância de monitorar os níveis de vitamina D em pacientes com doenças autoimunes e destaca a necessidade de mais pesquisas para explorar todo o potencial terapêutico dessa substância.
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