
Cientistas identificam células com capacidade única de regeneração, abrindo portas para avanços na medicina regenerativa.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Pesquisadores do Instituto Salk e da Universidade de Edimburgo anunciaram avanços significativos no campo da medicina regenerativa com a descoberta de dois tipos inovadores de células. Essas descobertas prometem revolucionar tratamentos para lesões e doenças degenerativas, apresentando capacidades de reparo até então inéditas.
Células-tronco pluripotentes seletivas de região (rsPSCs)
No Instituto Salk, cientistas desenvolveram um novo tipo de célula-tronco, denominada rsPSCs. Essas células demonstraram maior eficiência na regeneração de tecidos em comparação às células-tronco convencionais. Por meio de técnicas inovadoras, foi possível orientar as rsPSCs para criar tecidos em estágio inicial, com potencial de formar órgãos completos. Essa abordagem facilita a produção em larga escala e a edição genética, ampliando as possibilidades para terapias celulares e de substituição de órgãos.
Células “líderes” no fígado
Pesquisadores da Universidade de Edimburgo identificaram um novo tipo de célula no fígado, apelidada de “célula líder”, crucial para a cicatrização de feridas e regeneração do tecido hepático. Utilizando sequenciamento avançado de RNA, foi possível mapear essas células e entender como elas priorizam o reparo de áreas danificadas, prevenindo infecções e promovendo a recuperação funcional do órgão. Essa descoberta pode acelerar o desenvolvimento de terapias para insuficiência hepática e outras doenças relacionadas.
Impacto na medicina regenerativa
Essas descobertas abrem caminhos para tratamentos mais eficazes, incluindo substituição de tecidos danificados e prevenção de falências orgânicas. Além disso, o uso dessas células pode reduzir a necessidade de transplantes, oferecendo alternativas menos invasivas e mais acessíveis para milhões de pacientes.
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