Ex-bancário brasileiro condenado por estupro de vulnerável é extraditado da Argentina

Homem estava foragido há anos e foi capturado em Buenos Aires após cooperação entre polícias do Brasil e Argentina.

Por Ana Raquel |Gnewsusa 

Na noite desta quinta-feira (12), a Polícia Federal de Pernambuco, em parceria com a Polícia Federal da Argentina, concluiu a extradição de um ex-bancário brasileiro de 44 anos, condenado a 29 anos e 2 meses de prisão por estupro de vulnerável. O acusado, natural de São José do Egito (PE), foi capturado em Buenos Aires, onde vivia foragido, e entregue às autoridades brasileiras.

Chegada ao Brasil

O ex-bancário chegou ao Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, às 22h, sob escolta de agentes da Polícia Federal. Após o desembarque, ele foi levado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. O homem agora está à disposição da Justiça de Afogados da Ingazeira, cidade onde os crimes ocorreram.

Detalhes do crime

As investigações apontaram que o condenado abusou sexualmente de sua sobrinha, de apenas 8 anos, por um período de três anos consecutivos. Os abusos ocorreram dentro da própria casa da vítima, em Afogados da Ingazeira, no Sertão pernambucano. O caso resultou na condenação por estupro de vulnerável.

Captura em Buenos Aires

O homem foi preso em setembro deste ano pela Polícia Federal da Argentina, que o localizou no bairro de San Telmo, na capital do país. A investigação apontou que ele pagava um aluguel elevado, de 500 dólares mensais, o que levantou suspeitas e ajudou na sua localização. Após ser incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, sua captura se tornou prioridade para as autoridades.

Operação de extradição

A extradição foi conduzida com o apoio de agentes brasileiros, que viajaram à Argentina para escoltar o acusado de volta ao Brasil. A operação também contou com a coordenação da Interpol, reforçando a importância da cooperação internacional no combate a crimes graves.

Próximos passos

Com a prisão, o condenado começará a cumprir sua pena em território brasileiro. O caso é mais um exemplo do comprometimento das forças de segurança no combate à impunidade e à proteção dos direitos das vítimas, mesmo diante de crimes transnacionais.

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