Dona de jornal publica fake news contra repórter do GNewsUSA

Nas últimas semanas, a dona de um jornal de Bridgeport (Connecticut) vem caluniando o repórter investigativo Thathyanno Desa, com fake news. Tudo porque ele questionou as perseguições que ela, chamada Mara Palmieri, vinha fazendo com uma ex-funcionária. E o silêncio foi quebrado. Através de um vídeo, ele expôs as mentiras.

“Desde o início do meu trabalho nesta comunidade, eu tenho seguido o princípio de ouvir os dois lados. De averiguar, de investigar as informações. Há duas semanas, a gente teve a Mara Palmieri, dona de um jornalzinho, fez uma matéria falando da minha pessoa e os outros quatro comentários foram dela. Não sei porque alguém investe em um jornal de fundo de quintal, como o dela. Devemos averiguar, escutar os dois lados da história. Não tem esse negócio de ir no Google copiar. A gente tem que fazer o nosso trabalho. Tem que parar de ser preguiçosa e fazer um trabalho de verdade”, conta.

A matéria em questão, publicada no Facebook, teve apenas 19 likes e oito comentários (sendo que quatro foram da própria). Ela, inclusive, começa se elogiando, dizendo o que fez pela comunidade. Na sequência, elogia o Brazilian Times, em por fim, deixa o link de um texto cheio de fake news.

A primeira fake news diz que  Thathyanno Desa foi policial nos EUA. Ele, porém, nunca foi policial, e sim, oficial de Justiça, como ele mesmo explica.

“A matéria tem uma foto minha com uma moto e diz que eu sou viciado em motos e em suborno, e que a moto custou 1 milhão e 600 mil. Ela começou a mandar mensagens privadas e ligar para as pessoas que trabalham comigo para falar mal de mim”, conta o repórter.

No tal texto, escrito por Devair Lucas, ele afirma que Thathyanno era aliado e em parceria com o FBI instalou câmeras na casa dele. “Eu nunca tive aliado vagabundo. Não me misturo com vagabundo, E desde quando o FBI precisa de um cara que nem eu para instalar câmera na casa de vagabundo. O FBI tem mais o que fazer, não tem tempo para perder com vagabundo. Mais uma fake news. Isso vai ser enviado às autoridades para que ela prove que eu eu o FBI somos corruptos. Ela achou que estava fazendo uma matéria de delirar, mas tudo que ganha é 19 likes. Tem gente que me ligou, disse que é um absurdo. Ela não respeita a comunidade. Vive fazendo isso. É uma sem noção”.

“Na mesma matéria, o vagabundo fala que iria processar o estado de Massachusetts. Fala de dois pastores, um eu conheço, um cara muito esforçado. Ele vai na prisão de imigração para ajudar as pessoas. Para levar dinheiro, comida. E não fez diferente com esse cara. Depois diz que eu e o FBI somos corruptos, que aceitamos dinheiro e destruímos os videos dentro da casa. A Mara Palmieri chama eu e a maior agência de investigação dos Estados Unidos de corruptos. Mas nao adianta deletar. Já tirei o print”, disse.

Thathyanno revelou também que esse não é o primeiro caso de fake news de Mara. “Há menos de um mês, eu chamei a atenção da Mara Palmieri, que falou dos produtores que trazem artistas aos EUA que estariam sendo investigados. Até aí tudo bem.É normal acontecer. Todo mundo pode ser investigado. Mas aí a dona Mara que é mais importante que qualquer um disse que o secretário do estado mandou uma carta para ela anunciando a ela que haveria essa investigação. Eu pensei ‘ué, a agência de investigação iria mandar uma carta para um jornal de fundo de quintal para avisar que estava investigando e era para o jornal ir lá e fazer uma matéria? Daí eu liguei para ela e disse que gostaria de ver a carta, mas ela começou a gaguejar. Disse que não tinha a carta no momento. E eu disse que não podia fazer isso. Usa minhas matérias, meu conteúdo, e estava me negando a carta. E aí ela desmorona e diz que não tem carta nenhuma, de que foi para deixar a matéria mais bonita. Me pediu um conselho de como melhorar a matéria e eu disse que a matéria era dela, que o que ela escreveu estava errado. Está mentindo. É fake news”, conta.

E a perseguição a Thathyanno também não é a primeira. “Existe uma mulher com o nome chamado Gélia Pinto. Eu não estou defendendo ela. Estava defendo a matéria. Tem que saber a diferença de um matéria e uma campanha. A matéria falava sobre Gelia Pinto e seu filho, mãe solteira, ter perdido o lugar de morar por não ter dinheiro para pagar o aluguel. Escreveu 3 ,4, 5 matérias. Eu liguei e falei que não era matéria. Mas ela disse que tinha provas. E ao invés da Mara fazer uma campanha para ajudar, ela escreveu uma matéria expondo a foto dessa mulher. Não quero saber a situação dela, mas descobrimos que a razão pelo qual ela tem tanta raiva da Gélia Pinto é que ela trabalhou por três meses no jornal dela, ganhou 50 dólares durante os três meses e a Mara Palmieri ficou com raiva dela porque ela saiu, porque ela desistiu de trabalhar de graça. E começou uma perseguição. Matérias sem fundamento, sem nada. Eu fui lá e disse que isso não era matéria, era fofoca. E a dona Mara Palmieri, sempre tentando intimidar as pessoas que ela está legalizada no país, e se você não está legalizado, ela é melhor que você. E foi o que ela fez comigo”, revelou.

Mensagem de Mara a Thathyanno, tentando intimidá-lo

“Ela tem essa mania de dizer que ela é legal e você não é. Quantas vezes eu tive pessoas me ligando, pedindo ajuda porque alguém que tem o Green Card estava intimidando simplesmente por não ser legal. Eu tenho certeza que Deus vai abrir portas e vai legalizar esse povo. E não importa se você é policial, prefeito, presidente. Você nao é melhor que ninguém. O que essa mulher está tentando fazer comigo é me calar. Me intimidar. E eu sou contar. O Thathyanno Desa é cidadão americano. Mas um cidadão que se preocupa com as pessoas. Eu nao olho as pessoas pelo status imigratório. Eu gosto de ajudar as pessoas. E quando vejo uma pessoa como você, com um jornal de fundo de quintal, usando de forma errada, atacando e fazendo perseguição pessoal. Não era matéria. Era campanha. E fica a lição. Não adianta deletar. A gente ja tirou print”, completou.

Em seguida, mostrou a importância de ouvir os dois lados da história, coisa que ela não fez. “Mas imagina, dona Mara, se eu pegasse as informações que eu recebi de Connecticut, que você é viciada e cocaína, sem provas, e faço uma matéria. Como você se sentiria? As pessoas dizem que você é cheiradora de pó. É o suficiente para eu vir aqui e fazer uma matéria? Não, porque a corte trabalha com evidências. Tem que ter provas. Imagina se eu pegasse a informação que você foi pega roubando aqui, com a mão na massa num evento. Imagina se eu faço uma matéria disso. Mas eu nao faço, porque nao é sustentada por evidência. Pare de copiar no Google. Sem checar fontes”, disse.

E Thathyanno também deixou um recado para a comunidade brasileira: “Tome cuidado com as fontes que vocês estão usando para pegar informações. Cuidado com esses jornais que não têm responsabilidade. Preguiçosa, não quer fazer o trabalho dela. só quer saber de copiar o conteúdo das pessoas. Contratou um jornalista para escrever a minha matéria, porque ela não sabe escrever português. É horrível. A matéria é ela elogiando ela mesma, depois fala algumas palavras porque eu interferi na perseguição pessoal contra uma mãe solteira”, finaliza.

 

Confira a matéria completa

 

 

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