Pesquisadores descobrem que noites mal dormidas podem acelerar a perda de memória, aumentar riscos de doenças neurológicas e comprometer a regeneração cerebral.
Por Paloma de Sá |GNEWSUSA
Um estudo recente publicado na renomada revista científica Nature Neuroscience trouxe à tona dados preocupantes sobre os efeitos da privação de sono no cérebro humano. De acordo com os pesquisadores, a falta de descanso adequado pode comprometer funções cognitivas, aumentar o risco de doenças como Alzheimer e Parkinson, e dificultar a capacidade do cérebro de reparar danos.
A pesquisa, conduzida por cientistas da Universidade da Califórnia, avaliou os impactos da privação de sono em 150 participantes, divididos entre grupos que dormiam 4 horas ou menos por noite e aqueles que cumpriam as 7-9 horas recomendadas. Os resultados mostraram que as pessoas com sono insuficiente apresentaram maior acúmulo de beta-amiloides, proteínas associadas à degeneração neurológica, além de uma redução significativa na neuroplasticidade – a capacidade do cérebro de formar novas conexões neurais.
O sono não é apenas uma pausa no dia; ele é um processo essencial para a consolidação de memórias e a eliminação de toxinas do cérebro. A falta de sono crônica pode aumentar os riscos de ansiedade, depressão e outras condições neuropsiquiátricas.
Os pesquisadores também destacaram a importância de adotar hábitos que favoreçam uma boa noite de sono, como evitar o uso de dispositivos eletrônicos antes de dormir, manter uma rotina regular e reduzir o consumo de cafeína no período da noite.
O estudo reforça a necessidade de conscientização sobre os impactos do sono na saúde mental e física. Dormir bem é mais do que um ato de descanso – é uma medida essencial para preservar o funcionamento do cérebro e a qualidade de vida.
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