Suspeito admitiu em um tribunal de Nova York seu envolvimento em uma complexa rede de tráfico internacional de material nuclear, armas e drogas.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Takeshi Ebisawa, supostamente o comandante de um dos sindicatos criminosos mais temidos do Japão, a Yakuza, fez uma confissão impactante em um tribunal de Nova York. Ele admitiu seu papel em uma intrincada rede de tráfico internacional que abrange não apenas armas e drogas, mas também materiais nucleares. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos sublinhou que as atividades de Ebisawa constituem uma ameaça séria à segurança global, e a pena que ele pode enfrentar é de até 20 anos de prisão.
Principais Acusações
Material Nuclear para Fins Bélicos: Investigadores de um laboratório nos Estados Unidos analisaram amostras de plutônio que Ebisawa estava traficando. Os resultados indicaram que a composição isotópica desse plutônio é adequada para a produção de armas nucleares, desde que se consiga obter quantidades suficientes do material.
Atuação da Yakuza: Os promotores descreveram Ebisawa como uma figura central na Yakuza, uma organização criminosa transnacional com um histórico de envolvimento em atividades ilícitas como o tráfico de drogas, armas e materiais perigosos. A investigação que levou à sua prisão foi um esforço colaborativo entre as autoridades norte-americanas e tailandesas, que conseguiram interceptar transações envolvendo urânio e plutônio, além de drogas e armamentos, todos voltados para financiar insurgências armadas.
O Departamento de Justiça ressaltou que este caso não é apenas uma questão isolada, mas sim um exemplo claro dos perigos associados à proliferação nuclear.
Ele evidencia a interconexão entre redes criminosas organizadas e o tráfico de materiais sensíveis que têm potencial para serem utilizados em armas de destruição em massa.
A sentença de Ebisawa, que está por vir, será um marco importante na luta contra o tráfico internacional de materiais perigosos. Além disso, reforça o compromisso dos Estados Unidos em desmantelar essas complexas redes globais de crime organizado, que representam uma ameaça não apenas ao país, mas à segurança mundial como um todo.
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