André Alves do Nascimento, de 35 anos, foi localizado pela Interpol em uma penitenciária na França; ele está em prisão preventiva sob acusação de tráfico de drogas.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
João Pessoa, PB – O paraibano André Alves do Nascimento, de 35 anos, que estava desaparecido desde 6 de novembro de 2024, foi localizado pela Interpol em um centro penitenciário em Fleury-Mérogis, nos arredores de Paris. Ele encontra-se em prisão preventiva, acusado de envolvimento em tráfico de drogas, e deverá permanecer encarcerado até 6 de março de 2025. A informação foi confirmada pela Polícia Federal da Paraíba nesta segunda-feira (13).
Ação da Interpol: Difusão Amarela foi essencial
O desaparecimento de André foi tratado como prioridade internacional, levando à inclusão de seu nome na Difusão Amarela da Interpol, um mecanismo utilizado para localizar pessoas desaparecidas e identificar possíveis vítimas de crimes. A investigação revelou que ele foi detido pelas autoridades francesas e estava em um presídio desde os primeiros dias após seu desaparecimento.
Relembre o caso
Natural de Campina Grande, na Paraíba, André morava há 15 anos em Joinville, Santa Catarina, e decidiu realizar uma viagem de mochilão pela Europa. Ele chegou a Paris em 4 de novembro de 2024 e, no mesmo dia, enviou uma mensagem à mãe, Maria de Lourdes, informando que havia chegado bem.
Nos dias seguintes, André manteve contato com a família. No dia 6 de novembro, ele disse que ainda estava em Paris, mas planejava seguir para Amsterdã, na Holanda. Esse foi seu último contato.
O desaparecimento foi percebido no dia 8 de novembro, quando um amigo relatou não conseguir falar com André. A partir de então, a família iniciou buscas intensas. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil da Paraíba, e o Itamaraty foi acionado para buscas em hospitais, delegacias e IMLs na França, sem sucesso inicial.
A Polícia Federal e a Interpol foram acionadas, levando à descoberta de que André estava preso preventivamente sob acusação de tráfico de drogas.
As circunstâncias da prisão
André foi detido pelas autoridades francesas com base em suspeitas de envolvimento no tráfico internacional de drogas. As investigações estão em andamento, e ele permanecerá sob custódia até março de 2025.
Família busca explicações
Maria de Lourdes, mãe de André, relatou alívio por finalmente receber notícias do filho, mas destacou a tristeza pelas circunstâncias. Sua irmã, Andreia Alves do Nascimento, também desabafou: “A espera foi dolorosa, mas agora queremos entender o que realmente aconteceu. André sempre foi uma pessoa tranquila e responsável. Precisamos de respostas.”
Assistência do governo brasileiro
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que acompanha o caso de André e mantém contato com as autoridades francesas. O Itamaraty informou que está prestando suporte à família, enquanto a Polícia Federal continua acompanhando o caso para esclarecer os detalhes da prisão e garantir que ele receba seus direitos.
Impacto do caso
O desaparecimento e a prisão de André expõem os desafios enfrentados por brasileiros em viagens internacionais. O caso segue como exemplo da importância da cooperação entre os países e a ação rápida de mecanismos como a Difusão Amarela da Interpol para localizar cidadãos desaparecidos.
Agora, a família aguarda novos desdobramentos, enquanto André permanece em um centro penitenciário francês.
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