
Julia Zanatta (PL-SC) alerta sobre possível taxação e aumento da carga tributária para financiar o Estado.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
A recente implementação da Instrução Normativa 2.219/2024, que exige a comunicação de transferências via Pix e cartões de crédito acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para jurídicas à Receita Federal, gerou forte reação no cenário político. A deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) expressou preocupação com o impacto da medida, que, segundo ela, tem como objetivo principal aumentar a arrecadação por meio de novos impostos.
“Eles querem monitorar para taxar”, afirmou Zanatta. “O governo quer ficar em cima do cidadão, aumentar a arrecadação para bancar um Estado inchado.”
A parlamentar destacou que a iniciativa do governo Lula é mais uma tentativa de sobrecarregar o trabalhador brasileiro, visando sustentar um aparato estatal que, segundo ela, já está inflado. Zanatta e outros parlamentares estão unindo forças para tentar revogar a medida.

Entre os opositores, o deputado federal Gilson Marques (Novo-SC) apresentou um projeto de decreto legislativo (PDL) para tentar barrar a normativa. Marques argumenta que a nova regra fere direitos constitucionais, como o sigilo bancário e a privacidade, e representa uma intervenção estatal excessiva na vida dos cidadãos.
“A Receita Federal, cuja função típica é arrancar à força a produção e os frutos do dinheiro alheio, vai fazer uma fiscalização e um controle ainda maiores”.
A mobilização contra a nova regra do Pix é um reflexo da insatisfação com o que muitos veem como uma tentativa de aumentar a carga tributária de maneira indireta, comprometendo a liberdade financeira e a privacidade dos brasileiros.
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