Trump age para frear ataques contra cristãos e igrejas nos EUA

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Novo órgão promete combater discriminação religiosa e reforçar a liberdade de crença nos EUA.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

O presidente Donald Trump anunciou, nesta quinta-feira (6), a criação da Força-Tarefa para Erradicar o Preconceito Anticristão, um novo órgão do governo que tem como objetivo principal proteger os cristãos de perseguições e discriminações promovidas por setores do Estado e da sociedade americana. A iniciativa surge como resposta a uma série de ataques contra igrejas, prisões de manifestantes pró-vida e tentativas de silenciar vozes cristãs em espaços públicos e privados.

A medida assinada por Trump também visa revisar políticas da administração anterior, identificando e eliminando ações governamentais que atentam contra a fé cristã.

“Nosso governo jamais perseguirá cristãos por viverem sua fé. Esse tempo acabou!”, declarou Trump em um evento realizado em Washington para marcar o início da força-tarefa.

Resposta à hostilidade contra cristãos

Nos últimos anos, os Estados Unidos testemunharam um aumento preocupante nos ataques contra igrejas e organizações cristãs. Segundo o decreto assinado por Trump, mais de 100 ataques foram registrados, muitos deles envolvendo vandalismo, incêndios criminosos e até agressões físicas. Apesar da gravidade da situação, a administração Biden falhou em tomar medidas concretas para proteger esses locais e garantir que os responsáveis fossem devidamente punidos.

Outro ponto abordado no documento é a detenção de manifestantes pró-vida que estavam rezando em frente a clínicas de aborto. O decreto acusa o governo anterior de utilizar órgãos federais para perseguir essas pessoas por suas convicções religiosas, tratando sua fé como uma ameaça.

A força-tarefa também examinará documentos internos da administração anterior, incluindo um memorando do FBI de 2023 que classificava católicos “radicais-tradicionalistas” como potenciais terroristas domésticos. Para Trump, essa atitude demonstrou um viés claro contra a fé cristã, alimentado por “propaganda de fontes altamente partidárias”.

Religião e liberdade ameaçadas

Nos últimos anos, grupos progressistas e militantes tentaram enfraquecer a presença cristã nas universidades, pressionando instituições religiosas a aderirem a ideologias que vão contra seus princípios.

O Departamento de Educação, sob a gestão anterior, tentou revogar proteções que garantiam a atuação de organizações religiosas nesses ambientes.

Além disso, a administração Biden chegou ao ponto de declarar o dia 31 de março de 2024 – data que coincidia com o Domingo de Páscoa – como Dia da Visibilidade Transgênero, em um ato amplamente criticado por cristãos e conservadores como um desrespeito à maior celebração do Cristianismo.

“Nosso país foi fundado sobre a fé cristã, e não permitiremos que tentem apagá-la ou substituí-la por ideologias radicais”, disse Trump. “Precisamos trazer Deus de volta para a América”.

Estrutura e objetivos da força-tarefa

A Força-Tarefa para Erradicar o Preconceito Anticristão será liderada pelo Procurador-Geral e contará com a participação de altos membros do governo, incluindo os secretários de Estado, Tesouro, Defesa, Trabalho, Educação, Saúde e Segurança Interna.

O diretor do FBI e o representante dos EUA na ONU também farão parte do grupo.

Dentre suas principais funções, o órgão irá:

Revisar políticas da administração anterior e revogar medidas que violem os direitos dos cristãos;

Propor mudanças legislativas para fortalecer a liberdade religiosa nos EUA;

Investigar casos de perseguição e omissão governamental em crimes contra igrejas e organizações cristãs;

Coletar informações e relatos de cidadãos e grupos afetados pela perseguição anticristã;

Emitir relatórios regulares ao presidente, garantindo transparência e ações concretas para proteger os cristãos.

O prazo inicial da força-tarefa é de dois anos, mas poderá ser prorrogado caso Trump considere necessário.

Com essa iniciativa, Trump reafirma seu compromisso com a defesa da fé cristã e da liberdade religiosa nos Estados Unidos, garantindo que o governo americano não será mais conivente com perseguições contra aqueles que professam sua fé.

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