“Chega de chocolatinho e panetone para vagabundo. Vagabundo é cacete no lombo e bala no rabo”, o desabafo, em plena Câmara dos Deputados, é uma representação do sentimento de inúmeros brasileiros. O deputado federal Sargento Fahur destacou, em discurso no Congresso, o apoio aos projetos de lei que ampliam as penas e regras contra condenados, ao mesmo tempo que lembra de inúmeros absurdos que ocorrem dentro dos presídios brasileiros.
“[Quero] parabenizar os autores desses projetos que estão endurecendo a vida de bandidos, de criminosos. Dizer que o crime tem que ser desincentivado. O cara tem que ter medo de cometer o crime. E para isso, endurecimento de leis, presídios que não sejam atrativos para criminosos e assim por diante. Eu sou a favor da pena de morte, mas dizem por aí que não pode. Prisão perpétua não pode também. Não entendo isso. Mas a pessoa na rua tem quem ter medo de cometer o crime. Saber que a consequência vai ser grave. Então tudo que se fizer par assustá-lo, para amedrontá-lo e para desincentivar que ele vai cometer o crime, eu vou sempre assinar em baixo. Bandido tem que pensar que as consequências voa ser graves das suas atitudes. Fora isso, é balela e conversa fiada de defensor de bandido”, destacou o deputado federal, que antes de ingressar na política, pelo PSD, quando foi o parlamentar mais votado do Paraná, se destacou em repressão ao crime nas fronteiras com o Brasil, durante os mais de 20 anos que atuou como policial rodoviário.
Mas ao mesmo tempo, Sargento Fahur lembrou dos absurdos e regalias oferecidas a quem está atrás das grades, sendo que milhões de pessoas no Brasil não tem direito ao básico. “Tenho visto com muita alegria projetos tramitando na comissão de segurança e tramitando nessa casa, endurecendo a vida de bandidos, mas infelizmente, paralelo a isso, recebo no meu celular, uma manchete “chefes do crime organizado recebem chocolate como agrado nos dias dos pais”. nos presídios federais, cerca de 600 presos, entre eles chefes de facções criminosas, recebem seis refeições por dia, inclusive uma maçãzinha na hora do almoço, e recebem no natal, por exemplo, panetone e no dia dos pais, chocolate e refrigerante, onde os agentes penitenciários se sentem constrangidos em entregar esses mimos para esses presos. Primeiro, porque, as nossas crianças pobres, quantas delas tiveram chocolate na Páscoa e vão ter panetone no Natal. Então não adianta nada endurecer as leias contar essa raça de canalhas, de facínoras, e dar tratamento de rei para eles dentro das cadeias. Para preso, dentro da cadeia, só agua, comida e oxigênio. Fora isso, é mordomia. Só espero que o presidente Bolsonaro tenha conhecimento deste fato e passando a ter, tome providencia. Chega de chocolatinho e panetone para vagabundo. Vagabundo é cacete no lombo e bala no rabo”, completou.
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