Sargento Fahur discursa contra a legalização das drogas no Brasil

“Se não se combate droga com arma, não se combate tráfico com arma, se combate com flor, então”. O deputado federal Sargento Fahur (PSD-PR) não poupou palavras no discurso contra a legalização das drogas no Brasil, justificando que apenas aumentará os problemas desse tipo no país.

 

“Com todo o respeito à procuradora federal dos direitos humanos, eu não concordo com nada do que a senhora falou, mas respeito, assim como a senhora também não concorda com nada do que eu falo. Mas descriminalizar droga? Eu entendi isso. Se não se combate droga com arma, não se combate tráfico com arma, se combate com flor, então. Tráfico tem que ser combatido. Eu sou obrigado a usar um capacete, senão eu tomo uma multa. Mas a merda de um viciado, não pode punir. Tem que aguentar ele usando essa porcaria e tratar dele ainda. Se cair numa droga mais pesada como crack ou cocaína, eu tenho que com meus impostos, pagar a internação dele”, desabafou o parlamentar.

 

Fahur também lembrou sua experiência como policial rodoviário nas fronteiras, principalmente com o Paraguai, e como o contrabando estava presente. Para ele, a legalização não vai resolver em nada. “O cigarro é legalizado. Lá na fronteira, contrabando traz a corrupção. Corrompem autoridades. Crime de furto e roubo de veículos para serem usados no transporte do cigarro ilegal. Se a droga for legalizada, esse pessoal que trafica droga não vai procurar emprego na segunda-feira. Vão primeiro partir para outros crimes grave contra pessoas. Sequestro, assalto a banco. Até é bom que eles vem para o confronto, Assim a gente mata mais fácil”, destaca.

 

Para o deputado, em caso de legalização, os traficantes vão buscar drogas ainda mais fortes por meio de contrabando. E que por isso, a grande solução seria a punição ao usuário, de modo que iria desestabilizar todo o sistema do tráfico de drogas. “O que vai resolver é que o viciado tire o pé dão chão. Tem que punir. O cara que usa a droga não tira habilitação, não pega o diploma. O entorta ou vira gente”.

 

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