CBF mantém Jorge Jesus como plano B enquanto negociações com Ancelotti avançam lentamente

Foto: Reprodução.
 A Seleção Brasileira busca um novo técnico e, enquanto Ancelotti é o grande favorito, Jorge Jesus surge como alternativa viável, com a possibilidade de assumir já em junho.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Embora Carlo Ancelotti seja o nome preferido para assumir o comando da Seleção Brasileira, a CBF tem se movimentado em outras frentes, com Jorge Jesus se destacando como uma alternativa viável para evitar uma longa novela nas negociações.

A informação nos bastidores da entidade é que, caso a transferência do português não seja um problema para a Seleção, abrir mão da disputa do Mundial de Clubes com o Al-Hilal não representaria um obstáculo significativo.

A CBF está bem ciente de que Ancelotti é o grande desejo de Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, e é claro que a preferência é pela chegada do treinador italiano. No entanto, há diretores dentro da CBF que defendem a contratação de Jorge Jesus, argumentando que a negociação com o português seria mais rápida e que ele já possui experiência com o futebol brasileiro, além de conhecer bem a cultura do país.

Jorge Jesus tem contrato com o Al-Hilal até o fim do Mundial de Clubes e uma cláusula de rescisão regressiva. A CBF acredita que uma liberação antecipada pode ser possível, já que o campeonato saudita se encerra no dia 26 de maio. Caso o Al-Hilal não tenha mais chances de conquistar o título, isso facilitaria a saída do técnico.

Além disso, o time ainda disputa a Champions da Ásia, que termina no dia 3 de maio, e a Seleção Brasileira tem jogos importantes em junho, contra Equador e Paraguai, dias 5 e 10, respectivamente.

Em janeiro, Neymar e Jorge Jesus tiveram um atrito público, quando o treinador afirmou que o jogador não estava nas mesmas condições físicas dos outros atletas do time. No entanto, a relação entre ambos não tem sido um tópico central nas conversas da CBF, que foca no possível trabalho de Jesus na Seleção.

Ancelotti, por sua vez, tem contrato com o Real Madrid até 2026, mas a possibilidade de sua saída após o Mundial de Clubes é vista como forte, independentemente de uma proposta da Seleção Brasileira. O treinador italiano já manifestou a pessoas próximas que aceitaria o convite, caso a CBF o aguarde até julho, quando o Mundial de Clubes chegará ao fim.

Enquanto isso, a CBF continua a avaliar o trabalho de Dorival Júnior, atual técnico da Seleção, e realiza reuniões para decidir os próximos passos. O encontro de Dorival Júnior e Rodrigo Caetano com Ednaldo Rodrigues, marcado para sexta-feira (27), pode acelerar uma decisão sobre o futuro do comando da equipe.

Uma possível demissão imediata traria mais urgência para a contratação de um substituto, favorecendo a contratação de Jorge Jesus. Caso Dorival Júnior tenha seu trabalho prolongado até os jogos de junho, a CBF se permitirá esperar por Ancelotti, reforçando o desejo da entidade por uma negociação mais tranquila.

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