PRF apreende carga recorde de cocaína em rodovia do Paraná

Droga foi encontrada em meio a carga de soja e tinha como destino o Porto de Paranaguá. 

Por Ana Raquel|GNEWSUSA 

Na manhã desta terça-feira (1º), agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam 673,5 kg de cocaína durante uma fiscalização na BR-487, em Alto Paraíso, Paraná, região próxima à divisa com o Mato Grosso do Sul. A droga estava oculta sob uma carga de soja transportada por uma carreta.

Motorista foi preso e confessou o transporte da droga

O condutor do veículo, um homem de 52 anos, morador de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, foi preso em flagrante. Aos policiais, ele afirmou que carregou a droga na cidade de Amambai, Mato Grosso do Sul, e que o destino final da carga era Paranaguá, Paraná.

A carreta foi inspecionada e, sob a camada de soja, os agentes encontraram dezenas de pacotes de cocaína cuidadosamente embalados. Essa tática é frequentemente utilizada por organizações criminosas para tentar burlar a fiscalização nas rodovias e nos portos brasileiros.

Porto de Paranaguá é uma das principais rotas do tráfico internacional

O Porto de Paranaguá é um dos mais importantes da América Latina e frequentemente utilizado por traficantes para enviar drogas ao mercado europeu. A cocaína costuma ser escondida em cargas lícitas, como soja, açúcar e café, dificultando a detecção pelas autoridades.

Nos últimos anos, as forças de segurança intensificaram a fiscalização no terminal portuário, resultando em diversas apreensões. Investigadores acreditam que essa rota se tornou uma das preferidas de grandes organizações criminosas que atuam no tráfico internacional.

Maior apreensão de cocaína feita pela PRF no país em 2025

De acordo com a PRF, esta já é a maior apreensão de cocaína registrada pela corporação no Brasil em 2025. No estado do Paraná, mais de 1,2 tonelada da droga já foi retirada de circulação desde o início do ano.

O motorista da carreta foi encaminhado à Polícia Federal e responderá por tráfico de drogas, crime que pode levar a uma pena de 5 a 15 anos de prisão. A investigação agora busca identificar outros envolvidos no esquema e esclarecer qual organização criminosa estaria por trás do envio da carga ilícita.

A PRF e a Polícia Federal reforçaram que operações desse tipo continuarão ocorrendo regularmente para desarticular redes de tráfico e impedir que criminosos utilizem a infraestrutura brasileira para exportar drogas para o exterior.

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