Mais de 1.500 estrangeiros são presos por envolvimento com crimes como tráfico, estupro, posse ilegal de armas e exploração de trabalhadores.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Autoridades federais vêm intensificando a repressão ao crime na Geórgia com uma série de operações que resultaram na prisão de aproximadamente 1.500 estrangeiros ilegais desde janeiro. A ofensiva foi coordenada pela ICE, em conjunto com FBI, DEA, ATF, CBP e o Serviço de Marshals dos EUA.
Nos últimos dias, mais de 150 prisões ocorreram com foco em gangues, tráfico de drogas, crimes violentos e redes de trabalho forçado.
Imigrantes ilegais envolvidos nesses delitos foram detidos, armas e dinheiro em espécie também foram apreendidos.
Entre os casos mais graves, está a prisão de um hondurenho acusado de estuprar e matar uma mulher no condado de Cobb. Ele já havia sido deportado em 2023 por ordem judicial, mas retornou ilegalmente aos EUA. A ICE prestou apoio à polícia local na detenção.
Durante outras ações, foram apreendidas 13 armas de fogo e quatro suspeitos foram presos — incluindo um estrangeiro ilegal armado. Em operação distinta, 13 imigrantes ilegais foram detidos com duas armas e US$ 170 mil em dinheiro.
Um deles responderá por porte ilegal de arma.
A repressão ao tráfico de mão de obra também foi prioridade. Em Cartersville, a polícia prendeu o dono de uma empresa de pisos e seu sobrinho, após denúncia de exploração de trabalhadores imigrantes. Mais de 60 vítimas foram resgatadas em condições degradantes. O local operava sob mandados de busca em parceria com o FBI e o xerife local.
“Os indivíduos presos nessas operações não estão apenas nos EUA ilegalmente, mas também estiveram envolvidos em atividades que prejudicam cidadãos e residentes americanos. Por meio dessas operações, estamos enviando uma mensagem clara de que a atividade criminosa não será tolerada, independentemente do status de imigração”, afirmou Steven N. Schrank, agente especial da ICE HSI em Atlanta.
“O HSI permanece inabalável em sua missão de proteger a segurança de nossas comunidades”
As autoridades destacam que muitos dos detidos possuem histórico de crimes como agressão, tráfico, porte ilegal de armas e exploração infantil. A prioridade do governo é desmantelar redes criminosas que usam a imigração ilegal como escudo para práticas perigosas.
Além das prisões, o foco continua em combater o tráfico humano e enfraquecer organizações criminosas transnacionais. A mensagem é firme: a lei será aplicada — com ou sem documentos.
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