
O ex-presidente retorna a Brasília em estado estável, mas deve enfrentar sexta operação após agravamento intestinal; equipe médica e aliados veem procedimento como inevitável.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente do Brasil, foi transferido com urgência neste sábado (12) para Brasília após apresentar um novo episódio de obstrução intestinal. O ex-presidente deu entrada no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), na sexta-feira, depois de relatar dores abdominais intensas durante um evento no estado.
O quadro clínico acendeu o alerta entre familiares e aliados políticos, levando à decisão de removê-lo em uma UTI aérea para o Hospital DF Star, na capital federal.
A chegada está prevista para a noite deste sábado, as 22:15h, onde ele deve ser submetido a uma bateria de exames que pode culminar em mais uma cirurgia — a sexta desde o ataque à faca ocorrido em 2018.
Desde o atentado, Bolsonaro lida com consequências físicas recorrentes. As lesões causadas no sistema digestivo deixaram sequelas que exigiram múltiplas intervenções, além de acompanhamento constante. O atual agravamento é visto como consequência direta dessas complicações.

A decisão cirúrgica, embora ainda não oficializada por boletim médico, é considerada praticamente certa por pessoas próximas.
A equipe responsável pela avaliação do caso conta com o respaldo técnico de Claudio Birolini, médico renomado do Hospital das Clínicas da USP, especializado em reconstrução abdominal. A mobilização envolveu também o ex-ministro Gilson Machado, que estava com Bolsonaro no momento em que ele passou mal no interior do Rio Grande do Norte.
Entre os aliados políticos, o clima é de preocupação, mas também de cautela. O senador Rogério Marinho, que acompanha a situação de perto, afirma que o ex-presidente está consciente, estável e colaborando com os procedimentos médicos.
Nos bastidores, no entanto, a cirurgia já é tratada como o próximo passo inevitável, restando apenas a confirmação clínica.
O deputado Sóstenes Cavalcante, um dos nomes mais próximos de Bolsonaro no Congresso, também confirmou que a possibilidade de intervenção é real e deve ser avaliada assim que a nova bateria de exames for concluída em Brasília.
A situação de saúde de Bolsonaro tem sido motivo de atenção constante desde o ataque de 2018.
As cicatrizes internas não cicatrizaram completamente, e crises como a atual se repetem em momentos de estresse físico. Esta nova internação reforça a fragilidade que o acompanha nos últimos anos e reacende os debates sobre sua saúde em meio ao cenário político nacional.
A expectativa é que, nas próximas horas, a equipe médica responsável emita um comunicado oficial detalhando o estado clínico e a possível realização da cirurgia. Enquanto isso, aliados, apoiadores e familiares seguem mobilizados em torno do ex-presidente.
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