Adolescente de 17 anos que planejava matar Donald Trump assassina mãe e padrasto nos EUA, motivado por ideologias neonazistas

Foto: reprodução
Adolescente envolvido com seita extremista pretendia derrubar o governo dos Estados Unidos com a morte do presidente Donald Trump.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA

Um adolescente de 17 anos foi detido após a descoberta do assassinato brutal de sua mãe e de seu padrasto no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos. O crime, segundo investigações federais, fazia parte de um plano ainda mais alarmante: a tentativa de matar o então presidente Donald Trump para dar início a um conflito interno em território americano.

As autoridades afirmam que o jovem estava ligado à Ordem dos Nove Anjos, uma organização secreta e radical que mescla crenças neonazistas, anarquistas e terroristas.

O FBI classificou o caso como uma ameaça séria à segurança nacional, apontando que o garoto pretendia desencadear uma guerra civil a partir da morte do presidente, com o objetivo de instaurar um novo regime por meio da violência.

As vítimas, Tatiana Casap, de 35 anos, e Donald Mayer, de 51, foram mortas em 11 de fevereiro, mas os corpos só foram encontrados 17 dias depois, quando parentes denunciaram o desaparecimento do casal e a ausência do adolescente nas aulas escolares. Os dois foram localizados dentro da residência da família, envoltos em cobertores.

Durante a investigação, os agentes descobriram um manifesto digital armazenado no celular do suspeito.

No documento, ele exaltava Adolf Hitler, apresentava instruções para fabricar explosivos caseiros e detalhava ataques planejados a políticos, incluindo Donald Trump. Compras de materiais usados na construção de bombas e a aquisição de um drone reforçaram a suspeita de que os preparativos para um atentado estavam em andamento.

De acordo com a cronologia policial, Mayer foi morto por volta das 18h30. Pouco depois das 20h30, Tatiana também foi assassinada. Na manhã seguinte, o adolescente foi filmado em um posto de gasolina em Iowa, dirigindo o carro do padrasto e acompanhado do cão da família.

Horas depois, foi capturado no estado do Kansas, em posse de uma arma calibre .357 Magnum, celulares das vítimas, dinheiro em dólar e euro, além de documentos pessoais.

Inicialmente acusado de roubo e porte ilegal de arma, ele acabou formalmente denunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Segundo o FBI, o comportamento do jovem durante os interrogatórios foi calculado e impassível, demonstrando forte convicção ideológica e ausência de remorso.

A conspiração para matar Trump levou a um reforço imediato na segurança presidencial, segundo fontes do Serviço Secreto. A Casa Branca, até o momento, não emitiu nota oficial sobre o caso.

O episódio reforça o alerta sobre a radicalização de jovens e o crescimento de grupos extremistas que utilizam a internet para disseminar ideologias violentas. Especialistas apontam que o caso evidencia os riscos crescentes do terrorismo doméstico e a vulnerabilidade das instituições diante de ameaças internas.

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