O crime chocou a comunidade de Maryland, nos EUA; acusado estava ilegal no país desde 2019 e agora enfrenta julgamento por homicídio.
Por Ana Mendes | GNEWSUSA
O assassinato de uma jovem guatemalteca em Maryland colocou em evidência um caso grave envolvendo dois imigrantes ilegais nos Estados Unidos. Keycy Robinson Alexis Barrera-Rosa, de 23 anos, foi preso pelo ICE em 5 de abril, sob acusação de matar sua namorada, Lesbia Mileth Ramirez-Guerra, também de 23 anos. O crime gerou indignação e reações firmes das autoridades.
Ao lado dele, está seu tio, Rolvin Eduardo Barrera-Barrera, de 37 anos, agora acusado de ajudar a encobrir o assassinato.
Ambos haviam sido detidos pela Patrulha de Fronteira ainda em 2019, na região de El Paso, Texas, e receberam ordens para comparecer à Justiça migratória — o que não os impediu de continuar no país de forma ilegal.
Barrera-Rosa, que chegou a registrar o desaparecimento de Ramirez em 31 de março no Gabinete do Xerife do Condado de Charles (CCSO), foi preso poucos dias depois. As investigações evoluíram rapidamente e, em 18 de abril, ele foi formalmente acusado de homicídio em primeiro grau.
O envolvimento de Barrera-Barrera como cúmplice também foi confirmado no mesmo dia.
Ele foi capturado e permanece detido no Centro de Detenção do Condado de Charles, sem direito a fiança. Já Barrera-Rosa está sob custódia federal no Centro de Detenção de Farmville, na Virgínia, aguardando transferência para a jurisdição local.
As autoridades reforçaram o compromisso com a justiça e a proteção da sociedade diante de crimes violentos cometidos por indivíduos em situação irregular.
“A prisão desses dois indivíduos marca um passo significativo em direção à justiça”, declarou Vernon Liggins, diretor interino do escritório de campo da ICE em Baltimore.
“Este crime hediondo não apenas devastou uma comunidade, mas também reforçou a necessidade urgente de priorizar a segurança pública, identificando, prendendo e removendo estrangeiros ilegais flagrantes que ameaçam nossos bairros. A ICE continuará a trabalhar incansavelmente, lado a lado com nossos parceiros de aplicação da lei, para proteger nossas comunidades e defender o estado de direito.”
O caso segue em andamento, e o desfecho judicial será decisivo para dar resposta à violência que tirou a vida de uma jovem e abalou a comunidade local.
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