
O ex-presidente continua internado na UTI, sem previsão de alta e com restrições alimentares mantidas.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O Hospital DF Star divulgou no último domingo (27) uma nova atualização sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), informando que ele apresenta sinais consistentes de melhora. Apesar dos avanços, Bolsonaro segue na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com restrições severas, sem previsão de alta ou de liberação para visitas.
De acordo com o boletim médico, houve evolução nos resultados laboratoriais do fígado e o início de movimentos intestinais espontâneos foi registrado, embora a alimentação por via oral ou sonda ainda não seja possível. Em nota oficial, a equipe médica declarou:
“O Hospital DF Star informa que o ex-presidente Jair Bolsonaro permanece internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em acompanhamento pós-operatório. Segue estável clinicamente. Houve melhora progressiva dos exames laboratoriais do fígado.”
O tratamento continua exigindo atenção especial, principalmente para evitar complicações como a trombose venosa. Além disso, o boletim informa que o ex-presidente “permanece realizando a fisioterapia motora e recebendo as medidas de prevenção de trombose venosa. Continua com a restrição de não receber visitas e sem previsão de alta da UTI”.
Bolsonaro se recupera de uma delicada cirurgia para remoção de aderências intestinais e reconstrução da parede abdominal — procedimentos que se tornaram necessários por conta das sequelas do atentado sofrido em 2018. Desde então, sua jornada médica tem sido marcada por superações e tratamentos complexos.
A atual internação envolve suporte nutricional exclusivo via endovenosa, já que o ex-presidente permanece com quadro de gastroparesia. Conforme relatado pelos médicos, “persiste a gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago), porém apresentou sinais iniciais de movimentos intestinais espontâneos, mas ainda sem condições de alimentação por via oral ou pela sonda gástrica. Segue recebendo suporte calórico e nutricional por via parenteral (endovenosa) exclusiva”.
A obstrução intestinal enfrentada por Bolsonaro é uma condição séria, que pode ser causada por fatores como inflamações, aderências ou hérnias. Seus principais sintomas são dores abdominais, náuseas, vômitos e dificuldade para eliminação de gases — sintomas que, felizmente, começam a ser controlados com a evolução do quadro.
O boletim médico foi assinado por Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique e Brasil Caiado (cardiologistas), Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI), além de Guilherme Meyer e Allisson Barcelos Borges, diretores do Hospital DF Star.
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