
A segunda fase da Operação Elísios mobiliza mais de 200 agentes para cumprir mandados de prisão e busca em quatro estados, investigando assalto à aeronave pagadora com roubo de mais de R$ 14 milhões.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Na manhã desta quarta-feira (28/5), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Elísios, com foco na investigação de um audacioso roubo ocorrido no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul (RS), em 2024. O esquema criminoso, considerado um dos mais complexos já registrados contra o sistema de transporte aéreo nacional, envolveu o uso de veículos clonados e armas de grosso calibre para a subtração de um volume expressivo de dinheiro.
Participaram da operação mais de 200 agentes federais que atuaram em simultâneo nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 4 mandados de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de bens e ativos financeiros dos suspeitos.
O grupo investigado é acusado de planejar e executar o roubo à aeronave pagadora, utilizando veículos falsamente caracterizados como viaturas oficiais para garantir acesso à área restrita do aeroporto. Durante a ação, os criminosos dispararam contra a aeronave, que estava parada no solo, empregando armas de grosso calibre e retirando mais de R$ 14 milhões da carga.
As investigações revelam que o planejamento do ataque envolveu um alto grau de coordenação e recursos, evidenciando a atuação de uma organização criminosa estruturada e bem armada. A Polícia Federal ressalta que as medidas adotadas visam não apenas prender os envolvidos, mas também desmantelar toda a rede criminosa que possibilitou o assalto.
Além das prisões e buscas, a operação tem como objetivo recuperar os valores roubados e coletar provas que possam ajudar a elucidar conexões com outras atividades ilícitas. A instituição reafirma seu compromisso com a segurança pública e a proteção do patrimônio público e privado.
Leia mais
Bebê de 8 meses é resgatada de casa em situação extrema de insalubridade nos EUA
Cientistas reforçam existência da Zelândia, o continente quase invisível
Faça um comentário