Ex-presidente da Argentina inicia pena de prisão domiciliar sob vigilância eletrônica

Condenada a seis anos por corrupção, Cristina Kirchner deve permanecer em seu apartamento em Buenos Aires, sem direito a saída e sob monitoramento constante.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

A ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, de 72 anos, já está em prisão domiciliar para cumprir a pena de seis anos de reclusão por corrupção. O uso de tornozeleira eletrônica foi definido pela Justiça como forma de assegurar o controle do cumprimento da sentença.

Com a negativa do Supremo Tribunal argentino aos últimos apelos apresentados por sua defesa, não restaram alternativas legais para evitar o início da pena. Assim, foi autorizada sua permanência em casa, benefício previsto para pessoas com mais de 70 anos, conforme a legislação do país.

O processo, conhecido no país como “Causa Vialidad”, trata de fraudes em contratos de obras públicas executadas durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner. O veredito final saiu neste mês, depois de anos de investigações e disputas judiciais.

Mesmo após a decisão definitiva, Cristina alega que é alvo de perseguição. Ela mantém o discurso de que sofre “lawfare”, estratégia que, segundo ela, utiliza o Judiciário como arma política para afastá-la da vida pública.

O pedido para que a pena fosse cumprida em seu endereço foi aceito. O imóvel fica no bairro Monserrat, em Buenos Aires. A Justiça determinou que ela não poderá sair do local e que será monitorada permanentemente por meio da tornozeleira, garantindo, segundo os magistrados, o “monitoramento efetivo da execução da pena”.

A imprensa argentina divulgou que a ex-presidente já foi notificada oficialmente e começou a cumprir as condições impostas. O caso segue repercutindo intensamente na política do país, onde Cristina ainda exerce forte influência.

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