
Sob ataques certeiros de Israel e bombardeios dos EUA, Khamenei corta comunicação, teme assassinato e corre para definir sucessores.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Temendo ser alvo de um ataque mortal, o aiatolá Ali Khamenei, que há décadas comanda o regime repressivo do Irã, se refugiou em um bunker e suspendeu o uso de canais eletrônicos para dificultar sua localização. Com isso, tenta escapar da pressão crescente imposta por Israel e pelos Estados Unidos, que intensificaram ações militares para conter as ameaças do regime iraniano.
Sem confiança em sua própria segurança, Khamenei passou a se comunicar por intermédio de um assessor próximo, num esforço para não ser rastreado. Além do esconderijo, determinou uma lista de substitutos imediatos para o comando militar caso alguns de seus principais homens sejam mortos em bombardeios.
Fontes internas revelaram que ele indicou três clérigos para disputar sua sucessão, numa prova clara do medo que tomou conta do círculo de poder iraniano. A manobra evidencia o desgaste do regime que, mesmo tentando reagir, sofre perdas significativas com os ataques de Israel e, agora, dos Estados Unidos.
No dia 13 de junho, Israel desencadeou a maior ofensiva contra o Irã desde a guerra com o Iraque nos anos 1980. Teerã, capital iraniana, foi duramente atingida, e a destruição ultrapassou em poucos dias o estrago acumulado durante anos de conflito anterior.
Ainda assim, o Irã tenta responder com ataques a civis e infraestrutura em Israel — incluindo um hospital e a refinaria de Haifa —, o que reforça a postura terrorista pela qual o país é amplamente condenado. A resposta israelense, porém, tem sido rápida e precisa.
O conflito escalou ainda mais quando os Estados Unidos decidiram agir diretamente para neutralizar o programa nuclear iraniano. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Donald Trump confirmou a destruição de três instalações nucleares estratégicas, incluindo a central subterrânea de Fordow.
Em suas palavras:
— “Nosso objetivo era destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã e pôr fim à ameaça nuclear representada pelo Estado número 1 do mundo em patrocínio do terrorismo.”
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