A operação foi concluída na madrugada desta quarta-feira (25), sob condições climáticas severas e com grande dificuldade de acesso.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Após dias de uma operação complexa e desafiadora, o corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi finalmente retirado do Monte Rinjani, na Indonésia, pelas autoridades de busca e resgate do país. A operação foi finalizada durante a madrugada desta quarta-feira (25), em meio à neblina intensa e terreno extremamente acidentado.
Juliana caiu no desfiladeiro do vulcão ainda na madrugada da última sexta-feira (20), quando fazia uma trilha turística em uma das regiões mais altas e perigosas do arquipélago indonésio. Desde então, as equipes enfrentaram diversas adversidades para localizar e retirar o corpo da jovem, que continuou escorregando pela encosta íngreme após a queda inicial.
Condições extremas dificultaram a retirada
De acordo com informações repassadas pelas autoridades locais, a operação envolveu múltiplas equipes, que se revezaram ao longo dos dias para enfrentar as condições severas de clima e relevo. A trilha escorregadia, associada à baixa visibilidade, impediu o uso de helicópteros na maior parte do tempo.
O corpo foi transportado em uma maca até um ponto seguro na base da montanha, onde aguarda os trâmites legais e a liberação para transporte até a cidade. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o esforço dos socorristas em atravessar a neblina carregando o corpo em meio às rochas e penhascos.
Deslizamento agravou a situação
Informações de fontes locais apontam que, após a queda inicial, Juliana continuou escorregando por um longo trecho do desfiladeiro, o que teria dificultado ainda mais sua localização. Ela estava a cerca de 500 metros abaixo da trilha principal, em uma área de paredão vertical de acesso extremamente limitado.
Segundo relatos, o impacto da queda e as condições do local foram fatores determinantes na impossibilidade de sua sobrevivência. As equipes chegaram a monitorar o local com drones, e imagens captadas por turistas ajudaram na identificação da posição exata da vítima.
Comoção nas redes sociais e entre familiares
Desde o desaparecimento, amigos e familiares de Juliana iniciaram uma grande mobilização nas redes sociais pedindo orações e apoio às buscas. A jovem, que era natural de Niterói (RJ), realizava uma viagem pela Ásia desde fevereiro e era descrita como uma pessoa alegre, corajosa e cheia de vida.
“Ela estava vivendo um sonho que virou pesadelo, mas foi amada até o fim”, escreveu uma amiga em homenagem. Mensagens de apoio à família e condolências se multiplicaram nos últimos dias.
O que acontece agora
Com o corpo já removido da montanha, as autoridades indonésias darão início aos procedimentos legais, como a autópsia e a documentação para liberação do corpo. O Itamaraty segue em contato com os órgãos locais e com a família para viabilizar o translado ao Brasil.
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