
Depois da vergonha que foi a “entrevista” realizada por William Bonner e Renata Vasconcellos, em que tentaram atacar, de todas as formas, o presidente Jair Bolsonaro, a Rede Globo faz mais um papelão. Continuando a série de sabatinas com os candidatos à Presidência da República, o Jornal Nacional recebeu o ex-presidiário Lula. E como nos anos em que esteve à frente do país, descarregou caminhões de dinheiro na emissora, teve uma recepção bem diferente.
Começando na primeira pergunta, em que o entrevistador tem a cara de pau de dizer que Lula não deve nada à Justiça. Uma grande piada com o povo brasileiro. Um homem que foi condenado, com inúmeras provas de corrupção, mas que teve essa condenação anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), tem agido de forma antidemocrática durante os últimos quatro anos. Mais uma vez, a Globo tentou fornecer uma narrativa distorcida e mentirosa. Se a Justiça fosse de fato cumprida, Lula iria cumprir toda a pena (que ainda foi pouca).
Além disso, o tratamento foi claramente diferente. Para ter ideia do absurdo, Renata Vasconcellos surgiu na tela usando sapatos vermelhos. Uma clara mensagem de que aquele era um programa petista.
Ao contrário dos ataques e deboches, o que se viu foi os dois entrevistadores tentando levantar a bola para que o ex-presidiário pudesse chutar, de modo que todas as perguntas eram benéficas a ele. E mesmo assim, Lula se enrolou e não disse praticamente nada. Não levou projetos. Apenas viveu em cima de uma nostalgia, querendo repetir o que fez depois de 2002. Só sabia repetir isso. Deu respostas longuíssimas em que não dizia nada. O que era óbvio, já que não tem absolutamente nada para acrescentar.
Lula falou o que quis e não foi contestado. Mais do que isso, foi claramente beneficiado, tendo mais tempo de fala. Teve 30 minutos e 36 segundos para falar, enquanto Bolsonaro teve 25 minutos e 28 segundos.
O próprio presidente não se calou com o absurdo. Por meio de uma nota, fez uma avaliação precisa da situação.
“Compreendo perfeitamente a Globo tratar melhor aqueles que estão dispostos a pagar mais. Eles são a esperança de dias melhores para a emissora. Nada mais coerente do que pegar mais leve. Estranho seria comigo, que fechei a torneira”, destacou.
Outro que fez uma boa avaliação foi o ministro das Comunicações, Fábio Faria, que destacou a entrevista de Lula como a facada de 2022. “Até agora não tivemos arrogância, deboche, caretas e nem intromissões por parte dos entrevistadores”, comentou.
Já o ex-juiz Sergio Moro, responsável pela condenação de Lula, e ciente de todas as provas contra o petista também se pronunciou.”Resultado final: Lula não respondeu às perguntas no Jornal Nacional e mentiu descaradamente. A entrevista foi muito parecida com os interrogatórios dele na Lava-Jato”, escreveu.
Mentiras descaradas mesmo, como mostram as agências verificadoras de dados, que comprovaram que Lula levou diversas fake news para a entrevista, como quando disse que criou a lei que definiu a lei que tipificou e definiu punições para o crime de lavagem de dinheiro; quando disse que criou o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para cuidar de movimentações financeiras atípicas; a lei de acesso à informação, a lei anticorrupção, a lei contra o crime organizado; quando disse que alterou a estrutura da Presidência e dos Ministérios colocando o Corregedor Geral da União para fiscalizar. Todas fake news comprovadas, já que as ações foram tomadas antes ou depois do governo dele.
Também mentiu ao dizer que reduziu a inflação para a meta, sobre os números da dívida pública, sobre o número de estudantes universitários no Brasil, e que Dilma Rousseff manteve o desemprego no menor patamar da história. Mentiras que não foram interrompidas em momento algum.
Mas o brasileiro não é burro. Tanto que sabe e provará nas urnas essas mentiras. Já começou ignorando Lula na própria entrevista, que teve uma audiência menor do que a de Jair Bolsonaro. Enquanto o presidente quebrou recorde de audiência, com média de 32,7 pontos e pico de 37 pontos, Lula teve média de 31,4 pontos e 33,8 pontos. Mais uma, de inúmeras vitórias que Bolsonaro terá nesta eleição.
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