
Jovem de 24 anos, natural de Niterói (RJ), faleceu após sofrer uma queda de grande altura durante uma trilha na Indonésia; Defensoria quer garantir apuração e respostas à família.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Defensoria Pública da União (DPU) encaminhou, nesta segunda-feira (30), um ofício à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, solicitando a abertura de inquérito policial, caso ainda não exista, para apurar as circunstâncias da morte da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia.
O objetivo da medida, segundo o órgão, é garantir que os fatos sejam devidamente investigados e, se houver elementos, que responsáveis sejam identificados, além de assegurar que a família receba o devido esclarecimento.
Juliana Marins, de 24 anos, foi encontrada morta na terça-feira (24), após ficar desaparecida por quatro dias em uma região montanhosa e de difícil acesso no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. A jovem realizava uma trilha ao lado de uma amiga quando teria sofrido uma queda de aproximadamente 300 metros.
Natural de Niterói (RJ), Juliana era formada em Publicidade pela UFRJ e também atuava como dançarina de pole dance. Estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã.
Segundo informações repassadas à família, após a queda, Juliana ainda apresentava sinais de vida e conseguia mover os braços. Cerca de três horas depois, turistas a avistaram e enviaram a localização exata por GPS, além de imagens que auxiliaram nas buscas.
Relatos indicam que a jovem teria permanecido desacompanhada na montanha por quase quatro dias, sendo vista em diferentes pontos, possivelmente escorregando por conta da inclinação e das condições do terreno.
O corpo de Juliana foi embarcado em Bali e deve chegar ao Brasil ainda nesta terça-feira, com destino final ao Rio de Janeiro, onde será realizado o velório. A família aguarda novas informações sobre os desdobramentos da investigação.
A polícia local na Indonésia já iniciou uma apuração sobre possível negligência. A DPU reforça que a abertura de um inquérito no Brasil é fundamental para o acompanhamento do caso e para garantir os direitos da família da vítima.
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