Homem foi capturado pela Polícia Federal em Nova Friburgo (RJ) e entregue às autoridades argentinas após decisão do STF.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Rio de Janeiro/RJ – A Polícia Federal realizou nesta sexta-feira (11/7) a extradição de um cidadão argentino procurado pela Justiça de seu país por crimes relacionados a abuso sexual. O homem, que constava na lista de alertas da Interpol, foi detido no Brasil no fim de 2023 e permaneceu sob custódia até a conclusão do processo de extradição.
A captura do estrangeiro ocorreu em 12 de novembro de 2023, no distrito de São Pedro da Serra, área rural do município de Nova Friburgo, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro. A ação foi resultado de uma operação de inteligência da Polícia Federal, que localizou o foragido após articulação com os canais internacionais de cooperação policial.
O mandado de prisão preventiva foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com base em um pedido formal das autoridades da Argentina. A medida atendeu aos critérios estabelecidos em tratados internacionais assinados pelo Brasil, que preveem a colaboração entre países no combate a crimes de natureza grave.
Desde o momento da prisão, o homem foi mantido sob custódia no sistema penitenciário fluminense, enquanto tramitava o processo judicial de extradição. O caso foi analisado pelo Ministério da Justiça e pelo STF, que, após avaliação dos requisitos legais e garantias de direitos, autorizou a entrega do cidadão argentino ao seu país.
Nesta sexta-feira, ele foi escoltado por agentes da Polícia Federal até o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, onde foi entregue a policiais federais argentinos. O extraditado seguiu em voo para Buenos Aires, onde será formalmente apresentado às autoridades judiciais argentinas e deverá responder pelos crimes imputados.
A extradição reforça o compromisso do Brasil com a cooperação jurídica internacional e o combate à impunidade em casos de crimes transnacionais, especialmente aqueles de natureza sexual, que envolvem vítimas vulneráveis e geram alerta em diversos países.
A Polícia Federal não divulgou a identidade do acusado, em conformidade com os tratados internacionais de proteção de dados e com as normas legais que regem a divulgação de informações em casos de cooperação entre países.
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