Sirenes e correria: família de Boston relata momentos de tensão durante alerta de tsunami no Havaí

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Autoridades acionam protocolos de emergência após alerta de tsunami; turistas relatam correria e sensação de pânico.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

O que era para ser um período de descanso em um verdadeiro paraíso se transformou em horas de angústia e incerteza para a família Jabour, de Boston, que está de férias no Havaí.

Há apenas dois dias na ilha de Oahu, a família planejava aproveitar as praias cristalinas e a atmosfera tropical até a próxima semana — mas foi surpreendida por alertas de tsunami que mudaram quase que completamente o rumo da viagem.

Tudo começou de forma inesperada enquanto eles aproveitavam o dia na famosa praia de Waikiki. “A gente estava dentro da água, brincando com as crianças (Isaac e Davi) quando começaram os alarmes. No começo, ninguém entendeu direito o que estava acontecendo. Parecia só mais um aviso comum”, contou Caroline Jabour, esposa de Rony Jabour.

Com o aumento dos alertas sonoros e o movimento incomum na areia, a tensão começou a crescer. Foi então que perceberam o mar recuando de forma visível — um dos principais sinais de que uma grande onda poderia se aproximar.

“Foi assustador. As crianças ficaram muito assustadas porque nunca viram isso. O mar recuou totalmente, e a gente estava realmente esperando que o pior fosse acontecer. Mas graças a Deus, não aconteceu”, relatam.

Com a situação se agravando, decidiram sair correndo da praia em direção ao hotel, onde acreditavam estar mais seguros. “Corremos pro hotel com as crianças no colo. No caminho, vimos a Guarda Nacional mobilizada, pessoas correndo, carros tentando sair ao mesmo tempo… Era um caos. Nunca vi Waikiki tão vazia.

Ao chegar ao hotel, foram rapidamente orientados sobre os procedimentos de segurança em vários idiomas, inclusive em português. Segundo eles, a equipe local demonstrou preparo e agiu com calma e organização, o que ajudou a aliviar parte do medo.

“Ficamos algumas horas esperando no quarto. Depois, a administração informou que estávamos numa zona segura. Só algumas partes baixas da cidade foram afetadas, mas não houve grandes inundações.”

Apesar de não haver danos significativos, a experiência deixou marcas. “Hoje, o mar não está o mesmo. Ainda está agitado, não está tão calmo como nos dias normais. Mas nós estamos em segurança, graças a Deus”, acrescentou Rony.

A família segue no Havaí e planeja permanecer até o fim da viagem, mas agora com mais cautela e respeito pelos alertas naturais. Eles destacam a importância de seguir todas as recomendações locais em casos como esse, mesmo quando tudo parece estar sob controle.

Foi um susto grande. Mas também foi uma lição. A natureza é imprevisível, e a gente precisa estar sempre atento. O mais importante é que estamos bem”, pontuou Caroline Jabour.

 

 

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O tremor é provavelmente o mais forte registrado desde o terremoto de magnitude 9 no nordeste do Japão em março de 2011. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que os relatórios iniciais mostraram que as usinas nucleares japonesas não foram afetadas nesta quarta-feira.

Poucos terremotos mais fortes já foram registrados em todo o mundo. O de quarta-feira ocorreu ao longo do “Anel de Fogo” do Pacífico, uma série de falhas sísmicas ao redor do Oceano Pacífico, onde ocorre a maioria dos terremotos do mundo.

 

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