No fim de semana, os repórteres Fátima Montenegro e Rodrigo Teixeira fizeram uma cobertura exclusiva do acampamento montado em Brasília, em protesto ao STF e o resultado das eleições. E um dos principais nomes do movimento foi um dos entrevistados para a GN USA WEBTV.
Renan Sena tem sido, nos últimos anos, um dos principais ativistas da direita conservadora no país. E ele falou com exclusividade para a reportagem. “Tudo é fruto de indignação. Já sabíamos da esquerda, do comunismo, da doutrinação, é muito doloroso chegar a esse ponto. A dificuldade é porque tínhamos um fio de esperança que poderíamos vencer essa eleição, e sabemos que vencemos. As urnas foram fraudadas. E aqui estamos, lutando por esse país, por essa nação, e sem recuar. Vamos lutar até o fim pela nossa nação que foi construída nos princípios judaico-cristãos, foi estruturada dentro d num padrão de direita conservador que nada tem a ver com o comunismo, que está destruindo o mundo, Tivemos uma experiência terrível de tantos anos, da esquerda no poder e o que eles causaram. Em quatro anos reconstruímos muita coisa. Quero ressaltara a figura do Bolsonaro. Demos a ele a maior vitória democrática da história desse país em 2018, quando vencemos todo esse sistema que hoje está fazendo com que estejamos lutando. Queremos justiça. Que a impunidade acabe. Esses ministros do Supremo estão agindo fora da constituição e precisam ser responsabilizados por tudo isso. Tanto prejuízo. Tanto sangue derramado. Precisamos das Forças Armadas, pois não tem outro poder constitucional para nos defender”, desabafou o coordenador da barraca patriota.
Defensor do presidente Bolsonaro, ele elogiou elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que conquistou grandes resultados para o Brasil. Números que para ele, não foram melhores devido ao Congresso Nacional. “E sou contra o Congresso também. Antes mesmo do Bolsonaro pensar em sair candidato, eu já tinha essa ideia, esse entendimento e batia no STF usando da minha liberdade de expressão lá na Praça dos Três Poderes”.
“Nós víamos todo o trabalho construído, ser destruído. Principalmente quando era um trabalho cristão. E por anos eu passava dentro do Congresso Nacional tentando mudar leis democraticamente, mas vi que é impossível. O sistema está todo dominado. É uma pandemia de corrupção. E é nessa verdade que estamos lutando, para salvar o nosso país”, completa.
E Sena foi além. Para ele, é preciso tomar o poder de fato e de direito que nunca tivemos. “A esquerda sempre fez o que quis na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios. E tivemos que engolir isso. E nunca o STF se pronunciou quanto a isso. E nós, estamos sendo perseguidos até hoje. Já sabíamos o que aconteceu na Venezuela, na Argentina, e vai ser muito mais rápido no Brasil se permitirmos o que eles estão fazendo. Não vai ser fácil, não existe solução fácil. Não vamos aceitar esse resultado mentiroso. Não vai existir uma solução pacífica. Nós vamos para o que der e vier”.
Renan Sena também não poupou palavras ao falar do STF e dos inúmeros abusos antidemocráticos feitos pelo ministro Alexandre de Moraes. “Esse poder do Alexandre de Moraes, esse poder do STF, é um poder não democrático. Ele não foi votado. E hoje temos um ditador mandando no Brasil.Três dias depois que ele fechou o comércio, tirando a dignidade do pai de família, começamos todo tipo de manifestação, mas infelizmente era ano de eleição. Você vê 80 senadores na mão do STF. O Congresso inteiro na mão desse poder que não é votado. Tô lutando pela minha geladeira. Pelas minhas filhas. Pelas minhas netinhas”, afirma.
“A nossa luta é em Brasília. Mas eu prefiro lutar até o fim do que ficar nessa zona de conforto”.
Assista a entrevista completa:
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