
Casa Branca discute punir Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF, em resposta à medida contra o ex-presidente. “Não ficarão impunes”, diz equipe de Trump.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes (STF), desencadeou uma forte reação por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O governo americano começou a discutir novas sanções contra autoridades brasileiras – incluindo a esposa do magistrado, a advogada Viviane Barci de Moraes.
Segundo fontes da Casa Branca, as medidas fazem parte de um novo pacote de retaliações políticas e econômicas em resposta direta à decisão de Moraes contra o ex-presidente brasileiro. “A prisão de Bolsonaro é uma afronta à democracia. Eles não ficarão impunes”, declarou um assessor direto de Trump sob condição de anonimato.
Entre as ações em estudo, destacam-se a ampliação do tarifaço sobre o Brasil, a suspensão de vistos de membros do Judiciário e do Ministério Público, além da aplicação da Lei Magnitsky a novos nomes ligados ao Supremo Tribunal Federal.
No centro das atenções está Viviane Barci de Moraes, cuja inclusão na lista de sanções é considerada a mais concreta até agora. “Trata-se de uma extensão lógica das penalidades já impostas a Alexandre de Moraes”, explicou uma autoridade americana. Caso aprovada, a sanção proibirá que o escritório de advocacia da primeira-dama do STF firme contratos com norte-americanos ou com empresas ligadas aos EUA – medida que poderá causar impacto direto em sua atuação profissional.
Vale lembrar que, na primeira rodada de sanções sob a Lei Magnitsky, Viviane havia sido poupada. Agora, com a escalada dos conflitos institucionais, Trump pretende avançar com mais firmeza. “Se acham que vão prender um ex-presidente eleito sem consequência, estão enganados”, reforçou a mesma fonte.
Integrantes do governo americano alertam: Trump pode agir antes do esperado. “Ele está pessoalmente envolvido e muito irritado com a forma como Bolsonaro foi tratado”, garantiu um interlocutor da Casa Branca.
Com esse novo movimento, a tensão entre Brasil e Estados Unidos pode atingir níveis inéditos – agora com implicações que vão além da diplomacia e atingem também o campo familiar e pessoal de figuras do Judiciário brasileiro.
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