Mesmo com apoio suficiente para protocolar o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, Alcolumbre se recusa a pautar; Nikolas Ferreira cobra responsabilidade e promete reação.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A recusa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em dar andamento ao pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes (STF), mesmo diante do apoio majoritário dos senadores, escancarou o descompromisso da alta cúpula do Senado com a vontade popular e com a Constituição.
Alcolumbre afirmou com todas as letras, em reunião com líderes partidários, que não pautará o impeachment de ministros do STF “nem com 81 assinaturas”, deixando claro que sua prioridade não é a democracia nem o respeito aos instrumentos legais de controle entre os Poderes — mas sim proteger o Supremo e blindar Moraes de qualquer responsabilização.
A indignação diante dessa postura cresceu rapidamente entre os parlamentares que defendem a liberdade, a legalidade e o equilíbrio entre os Poderes da República. O senador agiu como se estivesse acima da Constituição e acima do povo, ignorando um requerimento legítimo, com 41 assinaturas já confirmadas — número suficiente para protocolar o pedido de afastamento de Moraes.
A atitude de Alcolumbre representa um tapa na cara de milhões de brasileiros que assistem, dia após dia, a decisões autoritárias e arbitrárias por parte de um ministro que acumula denúncias de abusos e perseguições políticas.
Em resposta à decisão de Alcolumbre, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) comentou a informação divulgada pela imprensa de que o senador teria rejeitado o pedido de impeachment mesmo com o apoio unânime do Senado. Nikolas foi direto:
“Então, serão dois impeachments”, declarou Nikolas, referindo-se à necessidade de afastar tanto Alexandre de Moraes quanto o próprio Alcolumbre, que agora passa a ser visto por muitos como cúmplice dos abusos praticados no Judiciário.
Enquanto Alcolumbre se fecha em reuniões e se recusa a ouvir o povo, os parlamentares da oposição mostraram coragem e protagonismo, defendendo nas Casas Legislativas o cumprimento da lei e a liberdade de expressão — pilares que vêm sendo sistematicamente atacados. Eles ocuparam seus lugares, exigiram providências concretas e deram voz a milhões de brasileiros que não aceitam mais a inversão de valores que tomou conta de Brasília.
A mobilização desses parlamentares, longe de ser um gesto político vazio, foi uma atitude legítima, constitucional e urgente, em defesa do Estado de Direito. Eles exigem não apenas o impeachment de Moraes, mas também a aprovação de pautas essenciais como o fim do foro privilegiado e a anistia ampla aos perseguidos políticos que enfrentam retaliações por suas opiniões e posicionamentos.
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