Relatório aponta que continente concentra mais da metade das mortes em ataques extremistas; região do Sahel é considerada epicentro da violência.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
A África concentra mais de 50% das mortes em ataques terroristas no mundo, segundo relatório apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O documento destaca a situação crítica na África Ocidental e no Sahel, regiões que se consolidaram como centros da atividade extremista e da expansão do Estado Islâmico.
Durante reunião do Conselho de Segurança, o chefe do Escritório da ONU para Contraterrorismo (UNOCT), Vladimir Voronkov, chamou atenção para o fortalecimento de grupos afiliados ao Estado Islâmico, sobretudo no Grande Saara, onde combatentes estrangeiros têm se concentrado. Estimativas indicam que apenas no Sahel e na África Ocidental, entre 8 mil e 12 mil militantes estão em atividade.
Além da presença em países como Líbia, Moçambique e República Democrática do Congo, os extremistas têm utilizado sequestros, redes de financiamento e apoio externo em tecnologia e armas para manter operações. O relatório também alerta para o uso de inteligência artificial e redes sociais como ferramentas de propaganda, recrutamento e arrecadação de fundos.
Apesar do cenário preocupante, a ONU afirma que a inteligência artificial pode ser uma aliada dos Estados no fortalecimento de estratégias de prevenção e combate ao terrorismo.
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