Operação em São Paulo prende sete por tráfico na Favela do Moinho

Comunidade da Favela do Moinho denuncia domínio do tráfico, polícias afirmam que ação busca devolver segurança à região

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Uma operação deflagrada nesta segunda-feira (8) na cidade de São Paulo, especificamente na Favela do Moinho, região central da capital, levou à prisão de sete pessoas investigadas por envolvimento com o tráfico de drogas e atuação em liderança comunitária. A ação foi realizada de forma integrada pelo Ministério Público de São Paulo, Polícia Militar e Polícia Civil, com o cumprimento de 21 mandados de prisão preventiva.

Entre os detidos estão Alessandra Moja, irmã do traficante Leonardo Moja, conhecido como “Léo do Moinho”, e sua filha, Yasmin Moja. Também foi preso José Carlos da Silva, o “Carlinhos”, apontado como sucessor de Léo no comando da organização criminosa.

De acordo com a investigação, os suspeitos utilizavam ao menos oito imóveis da comunidade para atividades ilícitas, incluindo pontos de armazenamento de drogas e imóveis da própria família Moja.

Relatos da comunidade

Segundo documentos da apuração, Alessandra Moja teria exercido influência direta sobre moradores da favela, utilizando sua posição para cooptar lideranças locais, organizar manifestações e dificultar a atuação policial. Alguns relatos de moradores apontaram que o crime organizado controlava não apenas o tráfico, mas também aspectos do cotidiano da comunidade, reforçando a vulnerabilidade da população.

Contexto da operação

As autoridades afirmam que a operação tem como objetivo enfraquecer o tráfico de drogas na região e impedir o uso da favela como base logística para abastecer a Cracolândia. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou que a ação representa um passo na devolução da região central da cidade “ao cidadão de bem” e reafirmou que o combate ao crime não será interrompido.

Próximos passos

Os presos foram encaminhados para unidades prisionais do estado e permanecem à disposição da Justiça. O Ministério Público continuará com as diligências para apurar a participação de outros integrantes da organização criminosa.

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