Premiê enfatizou que as pessoas têm direito de protestar, mas manifestações violentas não serão toleradas no país
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Neste domingo (14), o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, criticou uma manifestação anti-imigração realizada no sábado (13) em Londres. Por meio de uma publicação na rede social X, o premiê disse que a bandeira britânica “representa a diversidade” e que o país foi construído com respeito.
“A Grã-Bretanha é uma nação orgulhosamente construída com base na tolerância, diversidade e respeito. Nossa bandeira representa a diversidade do nosso país e nunca a entregaremos àqueles que a usam como símbolo de violência, medo e divisão”, publicou Starmer.
O premiê ainda destacou que as pessoas têm direito de protestar, mas o governo não vai tolerar manifestações violentas, como as realizadas nesse fim de semana. Cerca de 26 policiais ficaram feridos durante os atos, sendo quatro em estado grave.
“As pessoas têm o direito de protestar pacificamente. É fundamental para os valores do nosso país. Mas não toleraremos agressões a policiais que estão cumprindo seu dever, nem que as pessoas se sintam intimidadas nas ruas por causa de sua origem ou cor da pele”, enfatizou o primeiro-ministro.
Protestos em Londres
As ruas de Londres foram ocupadas por dois protestos de cunho político nesse sábado. Um deles, denominado United the Kingdom, foi convocado pelo ativista de direita Tommy Robinson e teve entre suas pautas a luta contra a imigração ilegal e o assassinato do influenciador norte-americano Charlie Kirk. O outro foi liberado pelo movimento Stand Up to Racism, abordando o combate à xenofobia no país e a defesa dos direitos humanos.
A polícia separou os atos por cordões de isolamento na rua Whitehall, mas houve distúrbios, resultando em 25 pessoas presas.
LEIA TAMBÉM:
Foragido condenado a 56 anos por crimes sexuais é capturado no Paraguai
Austrália em alerta: relatório prevê riscos climáticos extremos até o fim do século
World Trade Center: 1.100 vítimas seguem sem identificação 24 anos após a tragédia
Faça um comentário