
“Crime ousado e planejado”, diz Tarcísio sobre execução de Ruy Ferraz Fontes em Praia Grande; prioridade é máxima
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), determinou a mobilização imediata da Polícia Civil para investigar o assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em uma emboscada na última segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista.
De acordo com Tarcísio, a ação dos criminosos foi “extremamente ousada e planejada”, com características de uma execução premeditada. “O delegado percebeu que estava sendo atacado, tentou escapar, mas acabou sendo covardemente assassinado”, afirmou o chefe do Executivo estadual.
Estrutura da força-tarefa
O governo anunciou que a investigação contará com a atuação conjunta de dois dos principais departamentos da Polícia Civil: o Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Além disso, o governador disse ter conversado pessoalmente com o delegado-geral de Polícia, Artur Dian, e com o procurador de Justiça do Estado, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, para alinhar esforços.
“Queremos máximo empenho para capturar os envolvidos e esclarecer a motivação do crime”, ressaltou.
Prioridade máxima
Segundo Tarcísio, a investigação foi elevada à condição de prioridade número um da segurança pública paulista.
“Precisamos dar respostas rápidas, primeiro à família do delegado, mas também à sociedade. Tenho confiança de que os responsáveis serão localizados e que todos os detalhes do caso virão à tona o quanto antes”, destacou.
Apoio do Ministério Público
O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou a criação da força-tarefa e informou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, também participará da apuração.
Em mensagem publicada nas redes sociais, Derrite declarou: “Determinei integração imediata da força-tarefa, com prioridade definida pelo governador Tarcísio, para prender os criminosos. O procurador-geral de Justiça colocou à disposição o apoio do Gaeco para dar robustez às investigações.”
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