Polícia de SP prende segundo assassino que executou Ruy Ferraz Fontes

Força-tarefa da SSP avança na investigação; perícia e veículos usados no crime ajudam a identificar envolvidos

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

A Polícia Civil de São Paulo confirmou a identificação do segundo suspeito na execução do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, assassinado na segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista. O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, anunciou que será solicitada a prisão temporária dos dois suspeitos já identificados.

“Após perícia no local, conseguimos identificar mais um indivíduo envolvido. Seguimos com todas as forças policiais empenhadas para que os culpados sejam responsabilizados”, afirmou Derrite em redes sociais.

Segundo o secretário, os criminosos não conseguiram destruir provas essenciais, o que permitiu à Polícia Técnico-Científica coletar materiais importantes para a identificação dos envolvidos.

O primeiro suspeito já possuía antecedentes criminais, incluindo prisões por tráfico de drogas e roubo, além de apreensões na adolescência. A identidade dele não foi divulgada.

Linhas de investigação

A polícia trabalha com duas hipóteses principais para motivação do crime:

1. Vingança ligada à atuação histórica de Ruy contra líderes do PCC;

2. Retaliação por seu trabalho à frente da Secretaria de Administração de Praia Grande.

Cronologia do ataque

Câmeras de segurança registraram o momento em que criminosos perseguiram o veículo de Ruy, que colidiu contra um ônibus. Após a colisão, os suspeitos desembarcaram e dispararam várias vezes contra o ex-delegado, executando-o no local.

Derrite ressaltou a agilidade da investigação e a confiança no trabalho das equipes da Polícia Civil, que conseguiram identificar rapidamente os suspeitos. A força-tarefa integrada reúne policiais com experiência no combate ao crime organizado e informantes estratégicos.

Repercussão

Autoridades e especialistas em segurança pública destacam a ousadia do crime e o poder do PCC. O caso evidencia a necessidade de atuação rápida das forças de segurança para proteger agentes públicos e desarticular organizações criminosas.

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