
Senador Flávio Bolsonaro relata vômitos intensos, soluços e queda de pressão do ex-presidente
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, após apresentar nesta terça-feira (16/9) um quadro de mal-estar agudo, que incluiu queda de pressão arterial, vômitos intensos, tontura e crises de soluço que comprometeram a respiração. O episódio gerou preocupação entre familiares e aliados, que acompanham o político desde a chegada ao hospital.
Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o pai chegou a ficar cerca de dez segundos sem respirar, recuperando o fôlego apenas após expelir o conteúdo estomacal.
“Foi um momento crítico, com muita força no vômito, tontura e pressão extremamente baixa”, relatou o senador
Atendimento médico e observação
De acordo com o boletim médico, Bolsonaro permanece sob observação contínua, recebendo hidratação intravenosa, dieta líquida e monitoramento constante da pressão arterial. O médico Cláudio Birolini, que acompanha parte dos tratamentos, afirmou que a internação foi necessária para “avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares”.
O cardiologista Leandro Echenique, responsável pelo acompanhamento do ex-presidente desde 2018, reforçou que a recomendação era que ele permanecesse hospitalizado pelo menos durante a madrugada e que seguirá sob observação até que o quadro se estabilize.
Uma equipe médica de São Paulo, que acompanha o ex-presidente há anos, foi chamada a Brasília para realizar novos exames e avaliar possíveis complicações adicionais.
Histórico de saúde e fragilidade
Nos últimos dias, o estado de saúde do ex-presidente já vinha gerando atenção. No domingo (14/9), ele passou por procedimento para remoção de oito lesões de pele e passou por exames que indicaram anemia por deficiência de ferro e resquícios de pneumonia causada por broncoaspiração. Também recebeu reposição de ferro por via endovenosa.
Bolsonaro também segue tratamento para hipertensão arterial e refluxo gastroesofágico, condições que exigem monitoramento contínuo. Pessoas próximas afirmam que a dificuldade de alimentação adequada e os episódios recorrentes de mal-estar são atualmente as maiores preocupações da família.
Protocolos legais e segurança
Desde 4 de agosto, Bolsonaro cumpre prisão domiciliar por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Qualquer deslocamento ou internação emergencial deve ser comunicado em até 24 horas, medida já cumprida pela defesa, que enviou relatório detalhando o episódio de mal-estar e a necessidade de atendimento médico imediato.
A saída de sua residência contou com esquema reforçado, incluindo comboio policial e helicóptero de apoio, garantindo segurança durante o trajeto até o hospital.
Situação atual
A equipe médica reforça que Bolsonaro continua internado e sob monitoramento rigoroso, com novos exames programados para avaliar a evolução do quadro clínico. Familiares e médicos permanecem atentos à situação, priorizando a estabilidade e recuperação do ex-presidente.
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