
Programa, impulsionado por novos recursos do governo Trump, busca 10 mil agentes adicionais para operações de imigração
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Centenas de pessoas formaram fila nesta sexta-feira em Provo, Utah, para participar do recrutamento promovido pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE), responsável por executar a campanha de deportações em massa anunciada pelo governo Donald Trump.
Com a nova lei orçamentária, a Casa Branca destinou US$ 170 bilhões à proteção de fronteiras, prevendo a contratação de 10 mil novos agentes.
Entre os candidatos está John Wolworth, 33, ex-militar do Colorado, que percorreu oito horas de carro para participar da seleção. “Nossas fronteiras são importantes e temos o direito de preservar nossa cultura”, disse. Ele levou currículo, diploma de enfermagem e certificados de tiro e jiu-jitsu para comprovar sua aptidão.
A fila reuniu um público variado, embora majoritariamente branco, incluindo candidatos de origem latina e negra. Para Allan Marquez, 29, funcionário de uma empresa de segurança que presta serviços a prisões conveniadas ao ICE, as deportações são “parte do trabalho de manter a nação segura”.
Os dados oficiais indicam que a maioria dos detidos nas operações recentes não tinha antecedentes criminais, mas apoiadores de Trump defendem que a medida fortalece a soberania nacional e desestimula a imigração ilegal. Para eles, o investimento federal e o aumento no efetivo do ICE representam uma resposta concreta à demanda por mais segurança e controle fronteiriço — uma das principais promessas de campanha do presidente.
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