UEFA investiga Juventus por nova violação do fair-play financeiro

Foto: Reprodução.
Clube italiano pode sofrer sanções financeiras e esportivas após já ter sido excluído das competições europeias na temporada 2023/24
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A Juventus de Turim está novamente na mira da UEFA por supostas violações às regras do fair-play financeiro. De acordo com documentos divulgados pelo clube na última quinta-feira (16), um procedimento foi aberto pela entidade europeia para apurar um possível excedente de gastos no período entre 2022/23 e 2024/25.

A investigação pode resultar em sanções financeiras e restrições esportivas, como limitações para inscrever novos jogadores em torneios continentais. A decisão final está prevista para a primavera europeia de 2026.

Esta não é a primeira vez que o clube italiano enfrenta punições. Na temporada 2023/24, a Juventus já havia sido excluída das competições europeias por irregularidades financeiras semelhantes.

Clubes devem manter déficit abaixo de € 60 milhões em três anos

Segundo as normas do fair-play financeiro da UEFA, o déficit acumulado permitido em um ciclo de três anos é de € 60 milhões (R$ 380 milhões). Esse valor pode chegar a € 90 milhões (R$ 570 milhões) para clubes com “saúde financeira sólida”.

No exercício 2024/25, a Juventus registrou perdas de € 58,1 milhões (R$ 368 milhões), uma redução significativa em comparação aos € 199,2 milhões (R$ 1,2 bilhão) de prejuízo no ano anterior.

O clube afirma que cumpriu o índice Squad Cost, que limita os gastos com salários e transferências a 70% das receitas, e espera manter esse índice dentro do limite também em 2025.

Juventus tenta se reerguer dentro e fora de campo

Mesmo sob pressão administrativa, a Juventus mantém bom desempenho na Série A. Antes da 7ª rodada, a equipe ocupa a quarta posição no campeonato italiano, com apenas três pontos de desvantagem em relação ao líder e atual campeão Napoli. O próximo compromisso da equipe será neste domingo (19), contra o Como, fora de casa.

O clube, controlado pela família Agnelli por meio da holding Exor, tenta recuperar estabilidade financeira e esportiva após escândalos que afetaram sua reputação nos últimos anos.

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