Operação no Rio de Janeiro marca reação firme do Estado contra o crime organizado
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A megaoperação realizada na terça-feira, 28 de outubro de 2025, nos complexos do Alemão e da Penha, foi classificada pelo governo do Rio de Janeiro como a maior ação de enfrentamento ao crime organizado já realizada no estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a operação resultou em 132 mortes, incluindo quatro policiais – dois civis e dois militares – em confronto com membros do Comando Vermelho (CV).
O governador Cláudio Castro (PL) afirmou que a ação teve como objetivo desarticular a estrutura do CV e apreender armamentos de grosso calibre, usados para dominar comunidades do Rio.
“Foi uma ação de coragem, planejada por mais de um ano, com foco em prender líderes e enfraquecer a logística de guerra usada pelo tráfico”, disse o governador em coletiva nesta quarta-feira (29/10).
Sem citar nomes, Castro enviou um recado aos críticos da operação:
“Não vou ficar respondendo ministro ou secretário que queira transformar isso em uma batalha política. O nosso único recado é: ou soma ou suma.”
O governador destacou ainda que a população carioca deseja soluções concretas para o dia a dia, e não embates políticos.
“O cidadão carioca não precisa de uma batalha política. O que o povo quer é uma solução para o dia a dia”, completou.
Castro informou também que recebeu apoio de outros governadores, como Eduardo Leite (RS), Ibaneis Rocha (DF) e Tarcísio de Freitas (SP), que se solidarizaram com os policiais mortos e parabenizaram a operação.
Segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), a operação contou com mais de um ano de planejamento, envolvendo unidades de inteligência, Polícia Militar e Polícia Civil, com foco na neutralização de lideranças criminosas e apreensão de fuzis utilizados pelo CV.
A operação foi descrita pelo governo como um marco no enfrentamento ao narcoterrorismo. Entre os mortos, estavam quatro policiais — dois civis e dois militares — que, segundo a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), foram mortos por criminosos fortemente armados durante o confronto.
O episódio teve grande repercussão nacional e internacional, sendo destaque em diversos veículos de comunicação. A operação chamou atenção para a necessidade de ações planejadas, integradas e firmes em regiões ainda dominadas pelo crime organizado.
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