O depoimento dado no hospital mudou o rumo do caso: de acidente para crime; agora, a disputa envolve também a guarda da filha do casal
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Um jovem norte-americano, Daniel Waterman, de 22 anos, conseguiu acordar de um coma induzido apenas o tempo suficiente para acusar a própria namorada de ser responsável pelo acidente de carro que o deixou gravemente ferido — declaração feita pouco antes de sua morte.
O acidente aconteceu na noite do Super Bowl em Nova York. Daniel estava no carro com a namorada, Leigha Mumby, de 24 anos, que dirigia em alta velocidade. Segundo ele contou à polícia, os dois discutiam quando, durante a briga, Leigha teria acelerado o veículo intencionalmente, perdido o controle e colidido violentamente contra uma árvore.
De acordo com o depoimento, a discussão começou após Leigha informar que estava grávida e, em seguida, ver mensagens de outra mulher no celular de Daniel. Irritada, ela teria dito: “Você vai ter o que merece” antes de acelerar.
Daniel foi socorrido em estado crítico e colocado em coma induzido. Meses depois, recuperou a consciência brevemente e prestou depoimento às autoridades. Leigha também ficou ferida no acidente, mas sobreviveu e afirmou não se lembrar do que aconteceu. Ela deu à luz meses depois.
Após despertar do coma, Daniel apresentou melhoras e chegou a ser transferido para outra unidade hospitalar. No entanto, em outubro, desenvolveu uma pneumonia e morreu no dia 8 daquele mês.
Inicialmente, Leigha Mumby foi acusada de condução imprudente com lesão grave. Após a morte de Daniel, a acusação foi agravada para homicídio, conforme informações.
Agora, a família de Daniel busca judicialmente a guarda do bebê, que acreditam ser filha dele.
— “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para trazê-la para casa. Ele queria que ela fosse criada em Nova York, com a família dele”, disse a mãe do jovem.
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