De um lado, quem reconhece a coragem dos que morrem pela lei e outro, um governo que defende criminosos e critica a polícia
Por Ana Raquel|GNEWSUSA
A recente Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, tornou-se o centro de uma disputa política que ultrapassa fronteiras. Enquanto o governo brasileiro reage com críticas à ação policial, classificando-a como uma ‘matança’, o governo norte-americano manifesta solidariedade e respeito aos policiais mortos em serviço.
Trump presta solidariedade aos policiais
Por meio da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA), o governo americano enviou uma carta oficial ao secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Victor Santos, lamentando profundamente a morte dos quatro policiais durante a operação.
O documento, assinado por James Sparks, representante da DEA, destaca “a coragem, dedicação e sacrifício desses profissionais que deram suas vidas em defesa da segurança pública”.
Além das condolências, a carta demonstra apoio concreto, afirmando que os Estados Unidos se colocam.
“À disposição para qualquer cooperação necessária no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado”.
O gesto foi interpretado por muitos como um ato de reconhecimento internacional ao trabalho das forças de segurança brasileiras, e um recado de que o enfrentamento ao crime exige união, não condenação.
Lula, por outro lado, critica a ação policial
Enquanto o apoio americano repercutia positivamente entre os agentes e parte da população, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva geraram revolta entre os policiais e familiares das vítimas.
Durante visita a Belém (PA), Lula afirmou que a operação no Rio foi uma ‘matança’, insinuando que houve excesso das forças de segurança. O presidente também anunciou que o governo federal abrirá uma investigação sobre a conduta da Polícia do Rio, ignorando o fato de que a ação partiu de ordens judiciais para prender líderes do Comando Vermelho (CV).
As palavras do presidente foram vistas por muitos como um desrespeito à memória dos agentes que perderam a vida e uma tentativa de deslegitimar o trabalho policial, num momento em que o país ainda chorava seus mortos.
O contraste entre duas visões
Enquanto o governo norte-americano exalta o heroísmo e a coragem dos policiais, o governo brasileiro coloca em dúvida a legitimidade da ação.
Essa diferença expõe dois caminhos distintos: um que reconhece o papel essencial das forças de segurança, e outro que prioriza a narrativa política em detrimento da autoridade policial.
O presidente americano Donald Trump, conhecido por sua política de tolerância zero com o crime, já havia elogiado publicamente governos estaduais que enfrentam o tráfico com firmeza. Sua administração tem reforçado parcerias internacionais contra o narcotráfico e, segundo fontes diplomáticas, vê o Brasil como um aliado estratégico nessa guerra global contra as drogas.
A resposta da população
Levantamentos recentes mostram que a maioria dos brasileiros apoia operações policiais em comunidades dominadas por facções. Em especial no Rio, 64% dos entrevistados afirmaram aprovar a Operação Contenção, e 73% defendem novas ações semelhantes.
Esses números indicam que a opinião pública está mais alinhada com a defesa das forças de segurança do que com o discurso do Planalto.
Conclusão: o dever de proteger
Enquanto Lula politiza a dor das famílias, Trump e representantes americanos optam por reconhecer o sacrifício dos que deram a própria vida em defesa da segurança pública.
O episódio deixa claro que o Brasil precisa de líderes que respeitem, de fato, quem enfrenta o crime de frente e arrisca a vida para proteger a sociedade.
Leia mais
Brasil reforça vacinação de adolescentes contra meningite para evitar surtos e mortes
Canadá anuncia redução na imigração temporária e estabiliza chegada de residentes permanentes

Faça um comentário