Cada um dos 20 clubes receberá R$ 150 mil em cota extra; entidade também detalhou o novo formato da competição a partir de 2026
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou, na noite da última terça-feira (4), um investimento adicional de R$ 3 milhões na Série C do Campeonato Brasileiro de 2025. O valor será distribuído igualmente entre os 20 clubes participantes, que receberão R$ 150 mil cada em cotas extras.
O anúncio foi feito pelo presidente Samir Xaud durante reunião com dirigentes de 15 equipes da Terceira Divisão, realizada na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Segundo a entidade, o objetivo é fortalecer financeiramente a competição e ampliar o apoio aos clubes.
“Saímos da reunião satisfeitos com o retorno positivo dos clubes. Com diálogo e trabalho conjunto, seguimos em busca de horizontes melhores para o futebol brasileiro em todas as divisões”, afirmou Xaud.
Além do aporte financeiro, a CBF detalhou o novo formato da Série C, que passará por mudanças a partir de 2026. No primeiro ano, o campeonato manterá os 20 clubes, mas apenas dois times serão rebaixados para a Série D de 2027, enquanto seis equipes subirão da Quarta Divisão.
Em 2027, o torneio contará com 24 clubes e seguirá a mesma lógica. Já em 2028, a Série C passará a ter 28 times, divididos em dois grupos de 14, com jogos de ida e volta. Seis equipes, três de cada grupo, serão rebaixadas para a Série D de 2029.
Veja detalhamento das mudanças
2026
- 20 clubes, mantendo o formato atual
- Descenso de apenas dois clubes para a Série D de 2027
2027
- 24 clubes, mantendo o formato atual
- Descenso de apenas dois clubes para a Série D de 2027
2028
- 28 clubes, com mudança de formato
- Dois grupos de 14 clubes, com jogos de ida e volta
- Descenso de seis clubes para a Série D de 2029
Clubes da Série C 2025
- ABC
- Anápolis
- Botafogo-PB
- Brusque
- Caxias
- Confiança
- CSA
- Figueirense
- Floresta
- Guarani
- Itabaiana
- Ituano
- Londrina
- Maringá
- Náutico
- Ponte Preta
- Retrô
- São Bernardo
- Tombense
- Ypiranga-RS
A mudança busca fortalecer o equilíbrio competitivo e aumentar a representatividade de clubes de diferentes regiões do país.
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