Governo prioriza parceria agrícola com ditadura comunista, enquanto famílias enfrentam inflação, alimentos caros e abandono no campo
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou a aproximação com Cuba e anunciou que trabalha para ampliar a cooperação agrícola com o regime comunista da ilha. O plano envolve envio de equipes técnicas brasileiras, participação de ministérios e possíveis ações conjuntas para melhorar a produção de alimentos no território cubano, que sofre há anos com escassez, racionamento e dependência do Estado para o abastecimento básico.
A medida, tratada como prioridade pelo governo federal, reacende um debate sensível no Brasil: por que investir esforços, recursos tecnológicos e estrutura estatal em um país governado por uma ditadura, enquanto milhões de brasileiros ainda enfrentam dificuldades para comprar comida, produzir no campo e manter seus negócios rurais diante de impostos elevados e margens apertadas?
O anúncio e a justificativa oficial
De acordo com as declarações do próprio presidente, o Brasil possui tecnologia agrícola suficiente para ajudar Cuba a elevar sua produção, especialmente nas áreas de:
• Agricultura familiar e cooperativismo rural
• Sementes, bioinsumos e fertilizantes orgânicos
• Cultivo de alimentos em zonas urbanas e periurbanas
• Manejo de água e irrigação em áreas secas
• Fortalecimento de sistemas de abastecimento alimentar
Lula argumenta que o país tem responsabilidade internacional no combate à fome e que o intercâmbio técnico pode beneficiar povos historicamente afetados por bloqueios econômicos e dificuldades estruturais.
Por que a decisão causa forte reação na direita?
Parlamentares conservadores, lideranças do agronegócio e analistas de direita apontam que a prioridade deveria ser o povo brasileiro, especialmente produtores rurais que enfrentam:
• Carga tributária pesada
• Alto custo de maquinário, insumos e combustíveis
• Falta de infraestrutura logística
• Dificuldades para exportação e escoamento interno
• Desafios de crédito e burocracias federais
As críticas mais recorrentes são:
Prioridade invertida
O governo deveria combater a fome no Brasil antes de auxiliar outra nação.
Risco de repetir escândalos do passado
Projetos internacionais apoiados por governos do PT já deixaram prejuízos ao Brasil, com financiamentos que não retornaram e obras que favoreceram regimes alinhados ideologicamente.
Legitimar um regime acusado de violar liberdades
Ao fortalecer o sistema produtivo de Cuba, o governo brasileiro pode estar sustentando o modelo político que restringe imprensa, oposição e economia de mercado na ilha.
O interesse político por trás da cooperação
Para analistas de direita, a iniciativa não é apenas técnica ou humanitária. Representa:
Um gesto de apoio internacional ao regime comunista cubano
Um recado estratégico à esquerda latino-americana
Um reposicionamento diplomático do Brasil com foco em alianças ideológicas
A ação reforça a bandeira histórica do governo Lula de defesa a governos socialistas da América Latina, prática que já envolveu ações em países como Venezuela e Nicarágua.
Impacto interno: a pergunta que não quer calar
Diante da situação econômica brasileira, muitos se perguntam:
Por que o governo quer ajudar Cuba antes de resolver o preço da carne, do arroz, do feijão e do gás no Brasil?
Como justificar investimento técnico e possível gasto público em uma ditadura, enquanto pequenas propriedades rurais brasileiras fecham as portas?
Onde está o retorno objetivo para o cidadão brasileiro que paga impostos e luta para alimentar sua família?
São questões que devem intensificar o embate no Congresso e se tornar munição política nos próximos meses.
Conclusão
A ampliação da cooperação agrícola entre Brasil e Cuba não é apenas um projeto técnico: é uma decisão de peso político, que evidencia o alinhamento internacional do governo Lula com regimes que restringem liberdades e centralizam o controle econômico.
Para parte significativa da direita brasileira, a medida representa:
Um desrespeito aos brasileiros que enfrentam dificuldades econômicas
Um investimento estratégico em uma ditadura comunista
Uma repetição de erros diplomáticos e financeiros do passado
Uma política externa guiada mais por ideologia do que por interesse nacional
Enquanto o governo anuncia apoio ao regime cubano, cresce o clamor nas ruas, no campo e no Congresso: o brasileiro quer comida na mesa, emprego digno e respeito a quem produz a riqueza do país.
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